Estadão diz, em editorial, que o nome da crise é Jair Bolsonaro
“Com o sistema de saúde em colapso, péssimas perspectivas econômicas e cansado de tanta confusão, o povo quer apenas que Bolsonaro pare de prejudicar o País. A esta altura, será um grande favor”, diz o jornal o Estado de S.Paulo em editorial contra Jair Bolsonaro
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247 - O jornal Estado de S.Paulo, em editorial publicado neste domingo, 21, afirmou que a crise no Brasil “tem nome e sobrenome”: Jair Bolsonaro. O Estadão criticou a postura de Bolsonaro de convidar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, a integrar um comitê dos Três Poderes para discutir a pandemia de Covid-19.
Segundo o jornal, a medida “serve somente para dar um verniz de estadista a um presidente que tudo tem feito para atrapalhar o combate ao coronavírus”. Ainda, segundo o Estadão, a única competência de Bolsonaro “é criar tumulto”.
“Nos últimos dias, Bolsonaro voltou a contestar a eficácia de vacinas, a fazer campanha contra o uso de máscaras, a desdenhar de doentes e a colocar em dúvida o número de mortos e de ocupação de UTIs”, diz o jornal.
“Anunciou a troca de ministro da Saúde para sinalizar mudança de rumo, mas não só o incompetente Eduardo Pazuello continua a despachar como ministro, como o futuro ministro, Marcelo Queiroga, amigo da família Bolsonaro, promete manter tudo como está”, continua.
O jornal argumentou contra Bolsonaro e disse que ele se empenhou “em criar um clima de enfrentamento, equiparando toque de recolher a estado de sítio, ‘que só uma pessoa pode decretar: eu’”. “Bolsonaro tem feito referência frequente, nos últimos dias, a medidas de exceção e a seu poder de determiná-las. O presidente tornou a se referir ao Exército como se fosse sua milícia privada”, argumentou.
“Com o sistema de saúde em colapso, péssimas perspectivas econômicas e cansado de tanta confusão, o povo quer apenas que Bolsonaro pare de prejudicar o País. A esta altura, será um grande favor”, conclui o artigo.
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