Estadão: 'Bolsonaro urde um novo ataque à democracia para impedir manifestação de forças de oposição ao governo'
O jornal fez referência à tentativa de Jair Bolsonaro de "fazer avançar um projeto de lei que altera a Lei Antiterrorismo"
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247 - Em texto publicado na sessão de Opinião e assinado como "Notas&Informações, O Estado de S.Paulo", o jornal paulista afirma que Jair Bolsonaro, "como a Nação tristemente acompanha, nutre visceral desprezo pela democracia e por tudo o que o regime da liberdade representa".
"Ao mesmo tempo que acena à moderação, Bolsonaro urde um novo ataque à democracia na Câmara dos Deputados. Por meio de prepostos na Casa, o presidente quer fazer avançar um projeto de lei que altera a Lei Antiterrorismo, de 2016. O desiderato é o mais perigoso possível. Não há razão para alterar a legislação de combate ao terrorismo no País neste momento. A Polícia Federal (PF) já dispõe de respaldo legal e de recursos humanos e materiais para lidar com este tipo de ameaça", diz.
De acordo com o jornal, "o que Bolsonaro pretende, portanto, é criar uma polícia secreta que possa controlar e, com isso, impedir a livre manifestação das forças políticas de oposição a seu governo. Se não conta com as Forças Armadas nem com as Polícias Militares para concretizar seus propósitos golpistas, o presidente agora almeja a criação de uma polícia política".
"O Brasil padece de muitas mazelas. O terrorismo não é uma delas e oxalá jamais venha a ser. Mas, se vier, não deve ser enfrentado com instrumentos como este esdrúxulo projeto de lei, que se presta a objetivos tenebrosos", afirma.
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