Enfermeira é injustiçada ao vivo no programa do Datena e Band é condenada a pagar indenização

A notícia foi divulgada sem qualquer verificação quanto à sua veracidade

(Foto: Reprodução/Youtube)


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247 - A Band foi condenada pela Justiça a desembolsar R$ 20 mil de indenização por danos morais à enfermeira Liliana Maria Neves da Silva, que teve o nome veiculado de forma equivocada em uma reportagem do Brasil Urgente, apresentado por José Luiz Datena. Na ocasião, o repórter Agostinho Teixeira afirmou que a mulher era a responsável por orientar funcionários a continuarem trabalhando na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão mesmo após contraírem Covid-19. A reportagem é do portal Notícias da TV.

A reportagem teve acesso à decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que negou o recurso da Band. A mulher não estava mais empregada na refinaria em 5 de junho de 2020, quando a reportagem foi ao ar. Liliana deixou a empresa em 31 de maio daquele mesmo ano por não concordar com a baixa qualidade de atendimento a que o trabalho se propunha.

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"O nome da autora [Liliana] foi mencionado apenas duas vezes, uma quando citado o exame do laboratórios, momento em que Agostinho Teixeira se referiu a ela como 'essa médica que aparece aí como a responsável por esse laudo'; e outra quando indagado se 'essa médica, Liliana Maria Neves da Silva, é funcionária do laboratório'", diz um trecho do documento.

A notícia foi divulgada sem qualquer verificação quanto à sua veracidade. No vídeo divulgado, o jornalista apresentou resultado de teste para Covid-19 afirmando ser um laudo emitido pela médica Liliana Maria Neves da Silva, portanto, divulgado o nome da autora como se médica fosse.

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A reportagem procurou Liliana, que não respondeu até a publicação deste texto. Já Gabriela não foi localizada. Procurada pelo Notícias da TV, a Band informou que não comenta processos judiciais. A emissora ainda não deletou o trecho da reportagem, de cinco minutos e 38 segundos, disponível no YouTube.

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