Em editorial, O Globo diz que "sociedade espera um aceno das Forças Armadas na direção certa"

Após o Exército decidir não punir o general Eduardo Pazuello, "a sociedade espera agora os acenos na direção certa tanto dos comandantes das Forças Armadas quanto das polícias militares", diz editorial do jornal O Globo

Em editorial, O Globo diz que "sociedade espera um aceno das Forças Armadas na direção certa"
Em editorial, O Globo diz que "sociedade espera um aceno das Forças Armadas na direção certa" (Foto: Charles Nisz)


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247 - O jornal O Globo afirma, em editorial, ser inaceitável que o Exército tenha aceitado o argumento da defesa do general Eduardo Pazuello - de que ele não participou de um ato político em apoio a Jair Bolsonaro porque o ex-capitão está sem partido. “Não há como aceitar tal argumento, pois era óbvio o caráter político do evento, parte da campanha antecipada de Bolsonaro à reeleição”, afirma o texto. Segundo o periódico, ,"a sociedade espera agora os acenos na direção certa tanto dos comandantes das Forças Armadas quanto das polícias militares".

“A decisão do comandante do Exército despertou uma preocupação legítima com o tipo de recado que transmite às tropas. Bolsonaro não poupa esforços para tentar sujeitar as instituições da República a seus desígnios”, diz o jornal da família Marinho. “Não para, também, de emitir sinais de que pretende ficar no poder, ainda que as urnas lhe sejam desfavoráveis em 2022, acenando desde já com denúncias de fraudes que, todos sabemos, são fantasiosas”, completa.

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Ainda segundo o editorial, “diante da confusão e das especulações abertas pela absolvição de Pazuello, a sociedade espera agora os acenos na direção certa tanto dos comandantes das Forças Armadas quanto das polícias militares, outro foco de um sem-número de tentativas de mobilização promovidas pelo bolsonarismo”. 

“Para transmitir os recados certos aos quartéis, quaisquer tipos de manifestação em apoio a ideologias ou projetos políticos não podem mais ser tolerados. Atos de insubordinação, menos ainda. Às vésperas de um ano eleitoral, não é aceitável que novos Pazuellos passem incólumes apenas porque se associam de modo incondicional àquele que ocasionalmente ocupa o poder”, afirma o texto.

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