Em editorial, Folha confirma liderança de Lula e lamenta que 3ª não é competitiva
“Embora um grupo de partidos e presidenciáveis, com a simpatia de áreas influentes da sociedade, venha se movimentando na tentativa de fortalecer uma alternativa aos dois mais cotados, as perspectivas não se mostram auspiciosas”, lamentou a Folha, que apoiou Bolsonaro em 2018
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247 - Em editorial tratando sobre a pesquisa Datafolha sobre a disputa presidencial de 2022, em que o ex-presidente Lula (PT) apareceu novamente na liderança, a Folha de S.Paulo lamentou que a chamada “terceira via” não seja competitiva.
Lula apareceu com mais de 40% das intenções de voto, deixando para trás Jair Bolsonaro, com 25%, e todos os outros candidatos. O terceiro colocado é Ciro Gomes, com apenas 9%. Enquanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), oscila entre 4% e 6%.
O ex-presidente também é vitorioso em todos os confrontos de segundo turno. Contra Bolsonaro, ele ganha por 56% contra 31%.
A Folha reclamou da repetição da “polarização que marcou a eleição de 2018”. “Se é verdade que Lula e Bolsonaro não são extremos simétricos no espectro ideológico, é fato também que outro candidato competitivo poderia ao menos matizar o debate político, que tende, por ora, a certo padrão maniqueísta”, diz o editorial.
Buscando uma luz no fim do túnel para impor um outro candidato, a Folha, que na última eleição apoiou o fascismo contra Fernando Haddad (PT), lembrou que 59% dos entrevistados “dizem que não votariam em hipótese nenhuma em Bolsonaro, e 38% rejeitam o ex-presidente petista”.
Mas lembra se lamentando: “embora um grupo de partidos e presidenciáveis, com a simpatia de áreas influentes da sociedade, venha se movimentando na tentativa de fortalecer uma alternativa aos dois mais cotados, as perspectivas não se mostram auspiciosas”.
Recentemente, os atos da 3ª via, no dia 12 de setembro, com o lema “nem Lula, nem Bolsonaro”, foram um total fracasso.
A Folha, no desespero, até mesmo resgatou o ex-presidente golpista Michel Temer (MDB), que recentemente se juntou a Bolsonaro para conter a crise política causada após o 7 de setembro, após caminhoneiros se mobilizarem e instaurarem o caos no país.
O jornal paulista, no entanto, se realmente quisesse o fim do governo Bolsonaro deveria ter apoiado o documentário do jornalista Joaquim de Carvalho, “Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil”, e não atacado a iniciativa que desmonta a farsa que ajudou a eleger o atual chefe do Executivo.
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