Em editorial, Estadão pede CPI da Covid e responsabilização de Bolsonaro
Após o senador o Tasso Jereissati cobrar a abertura de uma CPI para apurar a conduta de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de Covid-19, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou, em seu editorial desta terça-feira (2), que "é o que o Brasil civilizado ansiosamente aguarda”
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247 - Em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo fez eco à cobrança feita pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que, ao cobrar a abertura de uma CPI para apurar a conduta de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de Covid-19, afirmou ser “preciso parar este cara”. Segundo o jornal, "é o que o Brasil civilizado ansiosamente aguarda”.
“Bolsonaro não se limita a ser irresponsável ou omisso. Tornou-se nocivo, ao atrapalhar deliberadamente os esforços de profissionais de saúde e de autoridades públicas empenhados em conter o avanço da pandemia de covid-19”, afirma o texto do editorial.
O jornal destaca, ainda, que “’ mais recente agressão ocorreu no dia 26 passado, quando Bolsonaro chamou de “politicalha” as medidas restritivas adotadas contra a covid-19 e disse que “daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial”’.
“Para resumir: sem competência para providenciar vacinas, organizar o atendimento aos doentes e articular a renovação do necessário auxílio emergencial, e diante das perspectivas sombrias da economia, Bolsonaro manda às favas os princípios federativos e faz o que sabe melhor: foge da responsabilidade”, ressalta.
“Diferentemente do que sustentam os governistas, para quem uma CPI neste momento seria indesejável ante a emergência da pandemia, o senador entende que a hora é agora, pois, a continuar nessa toada, sem que se responsabilize ninguém pela criminosa condução da crise, há uma “possibilidade enorme de termos um caos no Brasil inteiro”. O objetivo da CPI, disse Tasso Jereissati, “não é criar crise”, mas “mostrar que o presidente não pode fazer e dizer o que quer, que haverá consequências e que ele será responsabilizado”. É o que o Brasil civilizado ansiosamente aguarda”, finaliza.
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