Em editorial, Estadão ataca Lula e Lewandowski e fala em "tenebrosa passagem do lulopetismo pelo poder"
O texto ataca o voto de Lewandowski como um "arroubo inconsequente", diz que Lula se apresenta como vítima apesar da comprovação de perseguição por Sergio Moro e critica os "desmandos do PT" e a "tenebrosa passagem do lulopetismo pelo poder"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Em editorial intitulado 'A recidiva', o Estadão reagiu à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que mantém a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba sobre os processos do ex-presidente na Lava Jato, garantindo seus plenos direitos políticos.
Para o jornal paulista, o voto do ministro Ricardo Lewandowski no julgamento foi um "arroubo inconsequente" que alimenta o discurso de que Lula é vítima de perseguição.
"Antes de ser um arroubo inconsequente, essa declaração [de que a história do Brasil poderia ter sido diferente se o STF tivesse julgado Lula como um réu qualquer] reflete o espírito que certamente norteará a mais que provável candidatura de Lula da Silva a presidente. Ele se apresentará como vítima de uma formidável perseguição das "elites" – rótulo usado pelos petistas para nomear todos os que não votam no PT nem adoram Lula", diz.
O texto acusa Lula de se apresentar como vítima, mas não menciona que o ex-juiz Sergio Moro, condenado por parcialidade pelo STF, comprovadamente perseguiu o petista: "Antes de ser um arroubo inconsequente, essa declaração reflete o espírito que certamente norteará a mais que provável candidatura de Lula da Silva a presidente. Ele se apresentará como vítima de uma formidável perseguição das “elites” – rótulo usado pelos petistas para nomear todos os que não votam no PT nem adoram Lula".
O Estadão ainda acusa o PT de conduzir uma "semântica autoritária" e diz que as verdadeiras vítimas da "polarização" entre Lula e Bolsonaro em 2022 serão os "cidadãos de bem", afetados pela "mediocridade, da ignorância e da má-fé"
"A renovada força eleitoral de Lula deriva também do fato de que, imersos no pesadelo do governo de Jair Bolsonaro, muitos brasileiros tendem a esquecer a tenebrosa passagem do lulopetismo pelo poder, ou então a considerar como aceitáveis os desmandos do PT se comparados ao descalabro bolsonarista", conclui.
Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247