Eike pode buscar parceiros para fabricar tablet no País

Apesar de ter anunciado recentemente a inteno de se associar taiwanesa Foxconn, bilionrio quer ir atrs tambm de outros fabricantes

Eike pode buscar parceiros para fabricar tablet no País
Eike pode buscar parceiros para fabricar tablet no País (Foto: TASSO MARCELO/AGÊNCIA ESTADO)


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A investida do empresário Eike Batista no mercado de tablets pode não vir de uma parceria com a Foxconn, empresa taiwanesa que tem planos de fabricar iPads, da norte-americana Apple, no Brasil. O bilionário sinalizou, ontem à noite, que pode buscar outros fabricantes apesar de já ter anunciado recentemente a intenção de se associar à companhia. Ele disse ainda que, para tornar viável o investimento no setor, o governo precisaria zerar impostos sobre o produto.

"Há outros grandes players, como a Samsung. Nós gostamos sempre de fazer (parcerias) com os 'número um' do mundo. Então vamos ver quem tem a melhor proposta para o Brasil", declarou o executivo à imprensa durante evento de lançamento de seu livro, O X da questão. O tom foi menos confiante do que o das declarações dadas no fim de outubro, quando Eike disse que faltaria apenas acertar o detalhamento da operação para fechar negócio com a empresa.

Em julho, a Foxconn, que já tem uma unidade em Jundiaí, no interior de São Paulo, anunciou o plano de investir US$ 12 bilhões no Brasil. Parte do montante seria aportada em uma nova fábrica, voltada à produção dos tablets. Segundo o governo, porém, ainda não há uma definição sobre qual Estado abrigará a nova planta.

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Ao ser perguntado se estava mesmo decidido a entrar para o setor de tablets, Eike disse que a viabilidade da empreitada ainda depende da concessão de isenções tributárias para os aparelhos. "Hoje, com que está aí, dá para você montar, mas não (é possível) baixar dramaticamente o preço. O objetivo para dar um salto de produtividade no Brasil inteiro é levar a zero os impostos", disse o empresário.

Mercado automobilístico

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Se em relação ao setor de tablets Eike demonstrou uma ponta de incerteza, o empresário admitiu o abandono do plano de entrar para o mercado automobilístico, intenção que já havia externado. O executivo, que tem negócios em setores como os de petróleo, construção naval, mineração, logística e energia, justificou que as grandes montadoras já estão no Brasil, mas lamentou o fato de o País não ter nenhuma empresa nacional atuando no setor.

Sobre as perspectivas para a economia brasileira para os próximos meses, Eike mostrou-se otimista e disse que o minério de ferro nacional é o "caviar" de que o País dispõe para se proteger das turbulências. Além disso, ele destacou a importância do mercado interno e disse acreditar que o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer até 5% no ano que vem, se o País encarar de frente os gargalos da economia.

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"O mundo continua precisando do que o Brasil exporta", disse. "Nosso minério é o melhor do mundo (...) Os australianos, para aumentar a produção deles, têm de comprar minério brasileiro e misturar. É só para você entender como é bom ter caviar", brincou.

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