Educação no iPad: o último sonho de Steve Jobs

Apple anuncia projeto para reinventar o ensino, com livros didáticos interativos; no Brasil, tanto o futuro ministro da Educação, Aloizio Mercadante, como a secretária do Rio, Claudia Costin, têm projetos para levar tablets à sala de aula

Educação no iPad: o último sonho de Steve Jobs
Educação no iPad: o último sonho de Steve Jobs (Foto: Divulgação)


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247 – Steve Jobs, fundador da Apple, foi o maior revolucionário da era moderna. Reinventou a forma como as pessoas ouvem música, com o iPod, e leem notícias, com o seu iPad. Mas seu grande sonho, no entanto, não foi realizado em vida. A principal meta de Jobs, com o iPad, era transformar os métodos de ensino, com a difusão de livros interativos, com textos, áudios e vídeos, que poderiam realimentar o desejo de jovens e crianças pela leitura.

Pois bem: o futuro chegou. A Apple acaba de anunciar um plano para chegar a todas as escolas dos Estados Unidos. E como não basta simplesmente vender seu tablet, a empresa desenvolveu aplicativos que ajudarão as editoras a publicar livros didáticos mais atrativos e inteligentes. O projeto foi revelado pelo vice-presidente Phil Schiller, vice-presidente de marketing da empresa, no museu Guggenheim, em Nova York. Ele envolve a chegada do iBooks 2, nova livraria virtual da Apple, e o lançamento do aplicativo iBooks Author, que facilita a edição de livros de forma mais interativa.

Além disso, a Apple também firmou acordos com as maiores editoras de livros didáticos do mundo, como a Pearson, a McGrawHill e a Houghton Mifflin, que lançarão seus livros em formato compatível com o iPad. Eles custarão cerca de 14 dólares, enquanto um iPad já pode ser comprado nos Estados Unidos por menos de 400 dólares.

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Os tablets no Brasil

No Brasil, a realidade é diferente. O preço do iPad (R$ 2,2 mil) torna a utilização do produto da Apple praticamente inviável nas escolas públicas ou privadas. Aqui, a tendência é que sejam utilizados tablets de empresas concorrentes, que utilizam o sistema Android.

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Na esfera federal, o ministro Aloizio Mercadante já anunciou a intenção de comprar 300 mil tablets para escolas públicas. No Rio de Janeiro, a secretária Claudia Costin também conduz uma experiência piloto com 17 mil tablets. Grupos de ensino privados, como SEB, Uninter e Positivo, também pretendem oferecer equipamentos aos seus alunos. Mas todos sabem que não basta adquirir o hardware. É também preciso oferecer conteúdos atraentes, que não sejam meras versões em PDF de livros em papel. O desafio é o trabalho artesanal de edição.

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