Economist: Consolo de Dilma é fraqueza de adversários

Reportagem da revista britânica ressalta queda na popularidade da presidente brasileira após as manifestações populares, mas afirma que, para o consolo da petista, seus adversários em 2014 também não têm tido progresso; recentes denúncias no metrô são vistas como "ameaça potencial" ao PSDB pela publicação

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247 – A última edição impressa da revista The Economist traz uma reportagem sobre a presidente Dilma Rousseff e a queda de sua popularidade após os protestos que tomaram o Brasil em junho. O texto, porém, menciona um consolo para a petista: enquanto ela caiu nas pesquisas, seus prováveis adversários na eleição de 2014 não deslancharam.

Até poucos meses atrás, diz a revista, Dilma era uma das líderes mais populares no mundo democrático e estava caminhando para um segundo turno nas eleições de outubro. Então, o Brasil foi tomado repentinamente pelas manifestações populares, que já acabaram, mas atingiram o desempenho da presidente.

A publicação britânica cita a pesquisa Ibope que aponta que a popularidade de Dilma caiu de 63% no ano passado para 42% após os atos. Na avaliação da revista, porém, a presidente tem um conselho: nesse período, a oposição não decolou.

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O tucano Aécio Neves, por exemplo, é citado como alguém que subiu ligeiramente nas pesquisas, e que ainda enfrenta a disputa interna do partido com José Serra, além de ter tido "pouco impacto no cenário nacional". As recentes denúncias de cartel no Metrô paulista e no DF são mencionadas como uma "ameaça potencial" à legenda.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é outro que não consegue ter progressos, de acordo com a reportagem, que vê como a maior beneficiária dos protestos, assim como analistas políticos brasileiros, a ex-ministra Marina Silva, que tem reduzido a distância de Dilma nas pesquisas.

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Além de uma "economia estagnada", a Economist aponta como o maior desafio de Dilma manter a enorme base aliada de seu governo. Sua "maior vantagem" é estar na presidência da República.

Leia aqui, em inglês, a reportagem "Consolo para uma presidente enfraquecida".

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