'É perda de tempo esperar um Bolsonaro menos radical em 2022', diz Bernardo Mello Franco
"Até outubro, ele fabricará muitos conflitos para atiçar a tropa e desviar a atenção de problemas reais", afirma o jornalista
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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco observa que Jair Bolsonaro voltou das férias prolongadas “com o radicalismo de sempre. Em uma semana na capital, já atacou o Supremo, o Congresso, os governadores e o diretor da Anvisa, que ele mesmo nomeou”. “É perda de tempo esperar um Bolsonaro menos radical em 2022”, destaca ele em sua coluna no jornal O Globo.
“O capitão se elegeu com discurso, figurino e plataforma de extremista. Agora depende das mesmas armas para se manter vivo no jogo. A cartinha de Michel Temer já ficou para trás. Até outubro, ele fabricará muitos conflitos para atiçar a tropa e desviar a atenção de problemas reais, como a inflação e o desemprego”, diz Mello Franco.
“Bolsonaro sabe que não será fácil bancar o outsider depois de quatro anos no poder. Na entrevista de quarta, ele cometeu um ato falho e violou uma regra básica da política: um candidato jamais admite a hipótese de ser derrotado. ‘Nós estamos conversando aqui, mas com o Lula presidente, podemos não mais conversar. Você como repórter, eu como ex-presidente…’, escorregou, antes de agitar o espantalho do ‘controle da mídia’ contra o rival”, finaliza o jornalista.
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