"É a família das maracutaias": transações em dinheiro do clã Bolsonaro repercutem entre políticos e influenciadores

O termo rachadinha precisa ser atualizado", ironizou Fernando Haddad. "O Lula foi preso por um apartamento que nunca conseguiram provar que era dele”, lembrou Felipe Neto

Jair Renan Bolsonaro (à esq.), Abin, Fernando Haddad (em cima, à dir.) e Felipe Neto
Jair Renan Bolsonaro (à esq.), Abin, Fernando Haddad (em cima, à dir.) e Felipe Neto (Foto: Reprodução | ABR | Ricardo Stuckert)


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247 - Novos indícios de corrupção envolvendo o clã Bolsonaro inundaram as redes sociais nesta terça-feira (30). Após um levantamento patrimonial realizado pelo UOL apontar que quase metade do patrimônio em imóveis do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e de familiares mais próximos foi construído nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie, lideranças políticas e internautas não pouparam questionamentos a menos de um mês de eleições históricas e indicaram o caminho mais provável da família: a cadeia.

“Bolsonaro é a família do dinheiro vivo. Dinheiro de origem duvidosa, no mínimo. Origem fraudulenta, por isso escondida das transações bancárias. É a família das maracutaias”, esclareceu o presidente estadual do PCdoB-MA, deputado federal Márcio Jerry (MA).

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O candidato a governador de São Paulo Fernando Haddad (PT) foi direto ao ponto sobre suas expectativas quanto ao futuro da trupe. “O termo rachadinha precisa ser atualizado. Os Bolsonaros desviaram dezenas de milhões de reais durante trinta anos de vagabundagem. Do slogan do fascismo brasileiro, só sobra ‘família’, a dele. Antes de prendê-los, vamos julgá-los na forma da Constituição”, prometeu.

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Aclarando a situação a seguidores, o ex-ministro da Saúde, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Humberto Costa (PT-PE), resumiu: “Investigação aponta que família Bolsonaro é grande lavanderia de dinheiro”, explicou.

Enquanto isso, a líder da Bancada do PSOL na Câmara, a deputada Sâmia Bonfim (SP) ironizou a simplicidade caricata do mandatário e os seus filhos.

“Um homem simples, que usa caneta bic, anda de chinelo, come pão com leite condensado… e compra 51 imóveis no valor de 25 milhões de reais em DINHEIRO VIVO ”, comentou a parlamentar.

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O YouTuber Felipe Neto, um dos principais opositores de Jair Bolsonaro nas redes, usou a memória para questionar a punição atribuída a Lula, pela compra nunca comprovada de um triplex.

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“Olá fãs do Bolsonaro, o que dizem disso? 51 imóveis comprados em dinheiro vivo. O Lula foi preso por um apartamento que nunca conseguiram provar que era dele”, reforçou, antes de emendar: “Você mostra que a família Bolsonaro comprou 51 imóveis usando maletas de dinheiro vivo. O argumento deles: ‘E daí?’, ‘Cadê o crime?’. É a prova de que corrupção nunca foi o problema. Eles aceitam corrupção, desde que seja gritando que vai matar bandido e xingando mulheres”, retrucou.

Fortuna que se acumula há 30 anos

De acordo com a reportagem do Uol, desde os anos 1990, o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes da família. As compras foram registradas nos cartórios com o modo de pagamento "em moeda corrente nacional". Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões, segundo cálculos do veículo.

O esquema e o escândalo se juntam a outro indício de crime, revelado nesta terça, com potencial igualmente destruidor para a candidatura à reeleição de Bolsonaro, algo que foi lembrado pela deputada federal Natalia Bonavides (PT-RN).

“GRAVÍSSIMO! Em um intervalo de 12 horas, dois grandes escândalos envolvendo a família Bolsonaro. A compra de pelo menos 51 imóveis em dinheiro vivo e a afirmação da Polícia Federal de que a ABIN interviu para atrapalhar investigações contra o filho do presidente, Jair Renan”, frizou.

Mais escândalosNesta terça,  a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Agência Brasileira de Inteligencia (Abin) atrapalhou o andamento de uma investigação de tráfico de influência envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República, para prevenir "riscos à imagem" do chefe do Poder Executivo.

No Twitter, o senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB) filosofou sobre a encruzilhada da família diante das denúncias que se multiplicam. “Os Bolsonaro tropeçam em bancos. No banco imobiliário clandestino evita o controle (COAF) dos bancos comerciais. Têm medo de sentar no banco dos réus depois do eleitor barrá-los no banco de reservas. Todos vivem dos bancos públicos. Os banqueiros e a banca internacional romperam”.

Mais escândalos

Nesta terça,  a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Agência Brasileira de Inteligencia (Abin) atrapalhou o andamento de uma investigação de tráfico de influência envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República, para prevenir "riscos à imagem" do chefe do Poder Executivo.

No Twitter, o senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB) filosofou sobre a encruzilhada da família diante das denúncias que se multiplicam. “Os Bolsonaro tropeçam em bancos. No banco imobiliário clandestino evita o controle (COAF) dos bancos comerciais. Têm medo de sentar no banco dos réus depois do eleitor barrá-los no banco de reservas. Todos vivem dos bancos públicos. Os banqueiros e a banca internacional romperam”.

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