Discoteca da Amazon irrita Apple e Google
Gigante do comrcio virtual cria servio de armazenamento de msicas e recebe crticas por falta de licenas
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247 – Mais uma vez, a indústria fonográfica se vê em meio a um tiroteio. Desta vez, por conta da maior loja de comércio eletrônico do mundo, a Amazon. Ao lançar na terça-feira (29) o Cloud Drive, um serviço de armazenamento de dados na nuvem, que permite ao usuário guardar suas músicas na Internet e acessá-las de qualquer computador ou celular equipado com sistema Android, teve início a discussão sobre a falta de licenças da empresa para veicular as músicas na web. O Cloud Drive também permite o armazenamento de qualquer outro tipo de arquivo, como fotos e textos.
A Amazon apostava uma corrida contra a Apple e o Google, que se preparam para lançar o mesmo serviço. Enquanto as duas gigantes da tecnologia se preparam e negociam com empresas detentoras dos direitos autorais das músicas, a empresa de Jeff Bezos saiu à frente, de surpresa. Porém, sem completar o serviço. Um porta-voz da Sony Music falou à Reuters que estava incomodado pelo fato de a Amazon ter lançado um serviço sem que haja licenças específicas para a música em streaming – que não exige download para ouvi-la.
De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal espanhol El País, a indústria fonográfica recebeu as primeiras notícias sobre o projeto da Amazon apenas uma semana antes de seu lançamento. Outro membro do setor que não quis se identificar revelou à Reuters que considera ilegal a prática da líder do comércio eletrônico e que nunca havia visto uma empresa de credibilidade criar um serviço, abri-lo ao público e, simultaneamente, iniciar contatos para conseguir suas licenças. Ao New York Times, o diretor de música da Amazon, Craig Pape, disse: “Nós não precisamos de uma licença para armazenar músicas. O processo é o mesmo que um disco rígido externo”.
As três empresas que disputam o serviço de armazenamento de músicas, Amazon, Google e Apple, têm um desentendimento recente no histórico. Há duas semanas, a Apple acionou a Amazon na justiça dos EUA por esta ter “copiado” a marca AppStore para em sua recém-lançada loja de aplicativos para o sistema Android. A Amazon, por sua vez, alega que o nome é genérico (loja de aplicativos) e que pode ser usado por qualquer um. O Google também entra na jogada por temer que a Amazon se torne referência na venda de aplicativos a um sistema que lhe pertence, o Android.
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