Dino diz que regulação é 'inevitável' diante dos 'abusos' cometidos pelas plataformas contra o PL 2630

"Se estão praticando industrialmente desinformação na cara de todo mundo, isso mostra a imprescindibilidade do projeto", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a necessidade de regulação das redes sociais se tornou “inevitável diante dos abusos" praticados pelas plataformas contra o Projeto de Lei (PL) 2630, conhecido como PL das fake News. 

"Temos uma situação paradoxal, em que as plataformas estão sublinhando a importância do projeto. Se estão praticando industrialmente desinformação na cara de todo mundo, isso mostra a imprescindibilidade do projeto", disse Dino em entrevista ao Programa Conexão, da GloboNews, nesta quinta-feira (11), de acordo com o jornalista Valdo Cruz, do G1

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"Haverá essa regulação jurídica de modo inevitável, na medida em que se proliferam os abusos, inclusive esses que estamos vendo [...] [As empresas] fazem publicidade velada, cifrada", assegurou o ministro mais à frente. 

"Todas as atividades humanas, lucrativas ou não, têm regulação. A televisão tem, o banco tem, a farmácia tem. Por que as plataformas não têm? Ou não querem ter? Que superpoderes são esses? Então, nós precisamos enfrentar isso com muita serenidade, muito diálogo", observou Dino.

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As declarações do ministro fazem referências aos ataques e à disseminação de informações distorcidas pelas plataformas acerca do PL 2630. No início do mês,a pasta determinou ao Google que sinalizasse como "publicidade" um conteúdo contra o projeto de lei disseminado pelo buscador .

Nesta quarta-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Telegram apagasse uma mensagem enviada diretamente aos usuários contra o projeto sob o risco de ter as atividades suspensas por até 72 horas, além do pagamento de multa de R$ 500 mil por hora, em caso de descumprimento da decisão. 

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O ministro determinou, ainda, que a empresa disparasse um novo texto, atestando que o material anterior continha "flagrante e ilícita desinformação atentatória ao Congresso Nacional, ao Poder Judiciário, ao Estado de Direito e à Democracia Brasileira". 

O Telegram cumpriu a determinação judicial cerca de 20 minutos após ser notificado sobre a decisão. 

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