Depois da PGR, Folha faz mensalão em quadrinhos

Na edição deste domingo, jornal traz caderno especial sobre o caso julgado no Supremo Tribunal Federal, chamado de "o incrível mensalão"; nas tiras de Angeli, predomina a tese exposta pelos réus: recursos não contabilizados de campanha, a partir da aliança fechada entre Lula e José Alencar, em 2002

Depois da PGR, Folha faz mensalão em quadrinhos
Depois da PGR, Folha faz mensalão em quadrinhos (Foto: Edição/247 )


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247 – A própria Folha de S.Paulo admite no caderno especial que traz na edição deste domingo – que chega aos sábados nas bancas de São Paulo. "Explicar o mensalão não é fácil". Para isso, o jornal traz, em quadrinhos, uma síntese do caso julgado no Supremo Tribunal Federal, com tiras de Angeli e desenhos inspirados sobre alguns personagens, como um Roberto Jefferson de olho roxo e um Duda Mendonça com uma galinha nas mãos – o publicitário já foi preso por participar de briga de galos.

Com roteiro de Mario Cesar Carvalho, o caderno define o caso como "a história do super-escândalo que abalou o mundo político e fez tremer o governo Lula". A publicação se baseia na primeira versão do ex-deputado Roberto Jefferson, delator do suposto esquema, que apontou primeiramente José Dirceu como alvo principal. A segunda versão de Jefferson, que inclui o ex-presidente Lula, e o julgamento no Supremo é citada.

Apesar disso, as tiras também encampam a defesa dos réus, ao tratar o caso como um caso de caixa dois de campanha, a partir da aliança formalizada entre Lula, do PT, e José Alencar, do então PL (hoje PR), para concorrer às eleições presidenciais de 2002. Ali, selou-se uma aliança ao preço de R$ 10 milhões, que deu origem a tudo isso.

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O caderno da Folha não se auto-define como direcionado para crianças, mas tem bom humor e trata o tema de forma simples, o que facilitaria a leitura para este público. A última "cartilha" sobre o "mensalão" para o universo infantil foi feita pela Procuradoria-Geral da República, de Roberto Gurgel, que já sofreu processo na Justiça pelo PT por supostamente condenar os réus antes do fim do julgamento. Poder ser que Gurgel tenha até de devolver aos cofres públicos a verba despendida na produção do material.

 

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