Defender a morte de Bolsonaro pode ser amoral, mas não é crime, diz ombudsman da Folha

Jornalista Flávia Lima defendeu a coluna de Hélio Schwartsman, em que ele disse torcer pela morte de Jair Bolsonaro

André Mendonça, Jair Bolsonaro e Hélio Schwartsman
André Mendonça, Jair Bolsonaro e Hélio Schwartsman (Foto: Divulgação)


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247 – A ombudsman da Folha de S. Paulo, defendeu a coluna de Hélio Schwartsman, em que ele defendeu a morte de Jair Bolsonaro – o que levou o ministro da Justiça, André Mendonça, a falar em usar a Lei de Segurança Nacional contra o colunista. "Em exercício teórico cujo argumento central é que o valor das ações vem dos resultados que elas produzem, Schwartsman defendeu que o sacrifício de um indivíduo (o presidente) pode ser válido se dele resultar um bem maior (as vidas salvas pela adoção de uma estratégia de combate ao coronavírus)", disse a ombudsman.

"O trecho da lei a que recorreu o ministro fala em calúnia e difamação contra os presidentes dos três Poderes. Calúnia é a atribuição falsa de fato definido como crime, enquanto difamação é a imputação de fato ofensivo à reputação. O desejo de morte de uma pessoa não se enquadra em nenhuma das definições. Schwartsman pode ter sido imprudente, mal educado, imoral ou amoral. Mas não cometeu um crime", lembra a jornalista.

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