Cynara Menezes: mídia comercial quer silenciar a mídia independente

Jornalista Cynara Menezes alerta que a condução da CPMI das Fake News, que classificou nesta semana os sites Portal Fórum e DCM como conteúdos falsos, é uma forma de a “mídia comercial silenciar a mídia independente, assim como ocorreu na ditadura". “Querem nos criminalizar”, denuncia ela na TV 247



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247 - A jornalista Cynara Menezes alerta em comentário feito na TV 247 que a condução da CPMI das Fake News, que nesta semana citou os sites DCM e Portal Fórum como ‘canal com comportamento desinformativo’, fere a liberdade de expressão da mídia progressista. 

“O objetivo da extrema direita, como também de parte da mídia comercial, é nos criminalizar”, denuncia ela em participação no programa Bom dia 247 nesta semana. 

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A inclusão dos Portais Fórum e DCM foi retirada nesta quinta-feira (4) da lista de “canais com comportamento desinformativo”, ao lado de páginas de jogos de azar e de pornografia em um dos anexos da CPMI das Fake News, após a contestação dos portais.

A jornalista enfatiza que, ao “tentarem jogar jornalistas como Renato Rovai [editor-chefe do Portal Fórum] no campo do amadorismo, a intenção é clara de calar a mídia alternativa”. 

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Cynara relembra que algo semelhante ocorreu no período da ditadura militar. “Todos os jornais que não concordaram com o golpe foram fechados, empastelados, a chamada imprensa operária desapareceu e o que a gente faz hoje é o que a imprensa operária fazia em 64”, compara. 

Manifesto “Juntos”

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A respeito do manifesto "Juntos", assinado por “cidadãos, empresas e instituições brasileiras em defesa da democracia”, conforme a definição do próprio texto, Cynara avalia que o ex-presidente Lula não aderiu à causa pelo fato de o movimento “apenas querer domar Bolsonaro, mas não tirá-lo do poder”. 

“Nós vamos lutar contra o fascistas com o fascismo?”, indaga, citando como exemplo o Movimento Brasil Livre (MBL), que aderiu à causa. “Eles perseguem professores, defendem o fim da carteira de trabalho, do FGTS, querem acabar com o dia da Consciência Negra. Qual a diferença dessas pessoas para Bolsonaro?”. 

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A jornalista defende não ser necessário que exista apenas uma frente contra Bolsonaro. “Existe espaço, sim, para ser criada uma frente paralela de esquerda contra Bolsonaro e Guedes”, enfatizando que a política econômica neoliberal do governo precisa ser também ponto central de luta. 

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