Cristina Serra: intento criminoso comprova que o governo Bolsonaro tinha um gabinete da morte
A jornalista faz referência às reuniões do chamado gabinete paralelo do governo federal, que buscava mais apoiadores para a defesa do tratamento precoce contra a Covid-19, mesmo sem comprovação científica
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247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, a jornalista Cristina Serra critica o que chama de “gabinete da morte”, em referência às reuniões do “gabinete paralelo” do governo Jair Bolsonaro. “Para que o intento criminoso fosse bem-sucedido, seria preciso arregimentar um bando de vigaristas que desse credibilidade à fraude do ‘tratamento precoce’. É exatamente isso que o vídeo publicado pelo site Metrópoles comprova, ao mostrar uma reunião do tal ‘gabinete paralelo’, que, mais apropriadamente, deveria se chamar ‘gabinete da morte’”, diz.
De acordo com a jornalista, “desde o começo da pandemia, Bolsonaro fez o que pôde para que os brasileiros acreditassem na cilada da cloroquina e continuassem saindo às ruas, como gado a caminho do matadouro”. “A aposta foi na imunidade de rebanho. Nada de parar a economia ou planejar a compra de vacinas. Novas provas desse crime surgiram nos últimos dias em vídeos de conteúdo estarrecedor”, continua.
“Na reunião, o virologista Paolo Zanotto fez ressalvas às vacinas, recomendando que Bolsonaro tivesse ‘cuidado enorme’ com elas. Foi dele também a sugestão para que os membros do grupo não fossem expostos à ‘popularidade’. Deveriam agir à ‘sombra’. Nessa ocasião, ofertas de vacinas da Pfizer jaziam sem resposta em computadores da Esplanada”.
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