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Correio Braziliense é massacrado ao normalizar possibilidade de assassinato político

Correio Braziliense deu voz a investidores anônimos que estariam simulando cenários contando com um assassinato do ex-presidente

Lula
Lula (Foto: Reprodução/Youtube)
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Revista Fórum - Uma notícia publicada no Correio Braziliense nesta segunda-feira (6), véspera dos atos golpistas do 7 de setembro, provocou consternação nas redes sociais.

Intitulado “Em meio à radicalização, investidores veem possibilidade de Lula ser assassinado“, texto publicado na coluna do Vicente Nunes do Correio gerou revolta por normalizar uma possível morte do ex-presidente. Lula lidera pesquisas eleitorais e, segundo Atlas Político, nunca teve imagem tão boa, desde que levantamentos do instituto começaram em 2019.

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A matéria destaca que “ainda que seja considerada remotíssima pelos donos do dinheiro, essa hipótese começou a aparecer em cenários traçados pelos investidores”.

“No Brasil de hoje, com tanta divisão, tudo pode acontecer. As pessoas perderam a noção da realidade”, disse uma pessoa não identificada que seria operador financeiro. Uma afirmação tão grave sem identificação chama muito a atenção.

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O texto não faz contraponto à “visão do mercado” e trata com certa normalidade a possibilidade de um assassinato do principal líder da oposição a Bolsonaro um dia antes de atos golpistas. Não há qualquer ponderação sobre a gravidade da morte de Lula ser usada como métrica financista.

Segundo o artigo, esses “investidores” estariam preocupados com a violência política em meio às manifestações do 7 de setembro. Mesmo assim, brincam de simular cenários com uma possível morte do ex-presidente.

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A violência política do bolsonarismo já era evidente desde as eleições de 2018, quando o então candidato pregava “fuzilar a petralhada” no Acre. Mesmo assim, teve apoio expressivo de “investidores”.

Nas redes, explodiram críticas ao jornal. “Que irresponsabilidade é essa? Quem autoriza a publicação de uma matéria que sugere a execução de Lula com essa naturalidade? Quando afirmo que o caminho até 22 é minha maior preocupação é por isso”, escreveu no Twitter a ex-deputada Manuela D’Ávila, que também é jornalista.

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Leia a reportagem completa na Revista Fórum.

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