Conduta ilegal de Moro torna presidência de Bolsonaro ilegítima, aponta Janio de Freitas
A informação de que o ex-juiz de Curitiba perseguiu o ex-presidente Lula mancha de vez o processo eleitoral brasileiro
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247 – Com a confirmação pelo Supremo Tribunal Federal de que o ex-juiz Sérgio Moro não era competente para julgar o ex-presidente Lula e também agiu de forma ilegal e suspeita, cai a própria legitimidade da eleição presidencial de 2018.
"As duas ações em que Edson Fachin emitiu decisão e Gilmar Mendes proferiu voto, apesar de formalmente separadas, tratam do mesmo tema. Na aparência, a conduta ilegal e persecutória de Sergio Moro nos processos com que retirou o candidato Lula da Silva (39% das preferências) da disputa pela Presidência em 2018, encaminhando a eleição de Bolsonaro (18%). A rigor, o que está na essência das ações judiciais é uma operação de interferências distorcivas no processo eleitoral que comprometeram, por inteiro, a legitimidade de uma eleição presidencial", escreve Janio de Freitas, em sua coluna.
"Nem Sergio Moro é 'caso de suspeição', nem a ocupação da Presidência por Bolsonaro, mesmo que vista como legal, tem legitimidade", aponta ainda o colunista.
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