Como as redes bolsonaristas articularam os ataques a Ludhmila Hajjar e Felipe Neto e a mando de quem

Há uma armação de grupos bolsonaristas para insuflar o ódio e espalhar fake news contra pessoas estratégicas

(Foto: Reprodução)


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Por Pedro Zambarda, Diário do Centro do Mundo - O Diário do Centro do Mundo está, desde o início do mês, em contato com fontes que pedem anonimato absoluto e pertencem ao chamado ‘gabinete do ódio’ do bolsonarismo nas redes sociais.

Recebemos diálogos que estão sendo analisados com informações sobre o funcionamento dessas milícias virtuais.

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Integrantes comemoram as investidas contra o youtuber Felipe Neto, que recebeu uma intimação policial por “crime contra segurança nacional” ao chamar o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”. 

A intimação foi pedida pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

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Comemoram também a série de agressões contra a médica Ludhmila Hajjar, que desistiu de ser ministra da Saúde e suceder Eduardo Pazuello após ameaças de morte e de invasão do apartamento onde ela estava hospedada em Brasília. Grupos que efetuam os ataques, comandados por aplicativos de mensagens, indicam o que a CPMI das Fake News explicou anteriormente.

A situação de quem está dentro do esquema

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Conversas em aplicativos como WhatsApp e Telegram mostram que as pessoas estão descontentes com a situação dentro desses grupos maiores.

As pessoas que executam os ataques ganham cerca de R$ 2,5 mil por mês e são obrigadas a trocar de aparelhos celulares toda semana para não terem acesso aos diálogos e outras informações. São cobradas a cumprir ‘tarefas’ dentro de redes sociais, elencando e executando ataques contra alvos específicos.

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Uma mensagem de WhatsApp a que o DCM teve acesso de uma dessas fontes apontava como alvo pelo menos seis pessoas: o ex-presidente Lula, a intelectual Marcia Tiburi, a professora Debora Diniz, a secundarista Ana Júlia Ribeiro, a deputada Erika Kokay e o ativista LGBT William De Lucca. O texto é de 11 de março.

Contra Luiz Inácio Lula da Silva, o foco é atacar suas falas contra Bolsonaro no discurso no dia 10, dentro do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Contra Debora Diniz, eles têm o objetivo de “explorar mais a pauta da pedofilia”. As pessoas são orientadas também a associar Ana Júlia Ribeiro “com maconha, movimento estudantil e histórico financeiro familiar”. Eles tentam também relacionar De Lucca com HVI e Aids.

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Felipe Neto e Ludhmila Hajjar aparecem mais adiante.

Leia a íntegra da matéria no DCM

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