Como a extrema-direita no Brasil está apagando rastros de suas campanhas de desinformação na internet

Reportagem da Vice denuncia bolsonaristas que vem difundido desinformação sobre a pandemia e aponta para uma solução para o problema do extremismo nas redes que envolve políticas públicas para a internet

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


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247 - Reportagem da Vice americana mostra como bolsonaristas vêm se movimentando para fugir da CPI da Covid, deletando vídeos em seus canais do YouTube com conteúdo negacionista e que também conspira contra o STF (Supremo Tribunal Federal). 

A reportagem cita o jornalista Guilherme Felliti, que vem levantando informações sobre o caso. “Desde 14 de abril, quando o juiz da Suprema Corte Luís Roberto Barroso ordenou a instauração da CPI, tivemos um total de 847 vídeos apagados de 51 canais”, diz o jornalista e analista de dados. 

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No entanto, Felliti nota que o YouTube não vem fazendo o suficiente para conter o problema imposto por figuras como Alexandre Garcia, Leda Nagle e Sikêra Jr.

Segundo ele, “mais de 95 por cento são excluídos, não listados e tornados privados pelos próprios YouTubers. Se considerarmos apenas a partir de 14 de abril, havia 13 vídeos excluídos pelo YouTube.”

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Para Yasodara Cordova, da Fundação Ford, o problema levanta sérias questões aos gigantes da tecnologia e sobre a democracia na internet. 

A internet traz um caráter colaborativo para as instituições, então “quando falamos em políticas públicas de internet, temos que pensar que não levamos em consideração apenas uma instituição e seus membros, mas uma rede da qual a instituição faz parte”. disse. "Temos que pensar em como esta instituição atuará dentro desta rede".

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