Com rejeição elevada, Bolsonaro chega ao final de agosto 'com poucos cartuchos e sem sinal de bala de prata', diz Vera Magalhães

"Nunca antes um presidente chegou tão mal avaliado e com uma rejeição tão monolítica nos 30 dias anteriores à eleição", diz a jornalista Vera Magalhães

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - A jornalista Vera Magalhães usou o linguajar armamentista utilizado por Jair Bolsonaro (PL) para afirmar, em sua coluna no jornal O Globo, que ele “termina o mês de agosto sem muita bala no pente para reverter uma rejeição que permaneceu inalterada mesmo diante dos programas sociais turbinados já atropelando a lei eleitoral e que se firma como fator decisivo da eleição deste ano”.

“Diante dessa situação, e das apostas até aqui ainda não concretizadas de reposicionamento de imagem de Bolsonaro, resta à campanha apostar todas as fichas na associação de Lula com a corrupção e com governos de esquerda a ser demonizados nos países do continente”, observa a jornalista.

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“O dramático, para ele, é que esses são temas que não dizem absolutamente nada aos eleitores mais pobres, seja do Nordeste ou das grandes cidades do Sudeste, dois focos de atenção da campanha, que deram de ombros para o aumento dos auxílios, continuam sentindo no bolso a inflação de alimentos e não se mostram “gratos” a Bolsonaro, como seus ministros parecem esperar de modo quase infantil nas redes sociais, pelos R$ 600 ou pela redução no preço dos combustíveis”, ressalta.

Ainda segundo ela, “Bolsonaro agora está diante do dilema entre desistir das conturbações que pretende fazer no 7 de Setembro, sob pena de entornar o caldo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de perder ainda mais apoios, e partir para o tudo ou nada, opção que condiz mais com sua característica de ignorar conselhos e agir sempre de acordo com sua lógica particular e tortuosa”.

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“Depois de um mês praticamente perdido, a despeito dos milhões gastos, e das reiteradas vezes em que Bolsonaro se mostrou impermeável a esquemas táticos, setembro começa sob o signo da incógnita. Nunca antes um presidente chegou tão mal avaliado e com uma rejeição tão monolítica nos 30 dias anteriores à eleição. As balas na agulha já foram usadas, e agora restam poucos cartuchos, sem sinal da bala de prata”, finaliza.

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