Com medo do STF, Carlos Bolsonaro reduz atividades nas redes sociais e interações despencam
Levantamento feito pela consultoria de dados Arquimedes mostra que as interações nas redes sociais do vereador Carlos Bolsonaro, chefe do chamado “Gabinete do Ódio”, despencaram nos últimos dois meses
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247 - Levantamento feito pela consultoria de dados Arquimedes, divulgado pela coluna de Juliana Dal Piva, no Uol, mostra que as interações nas redes sociais do vereador Carlos Bolsonaro, chefe do chamado “Gabinete do Ódio”, despencaram nos últimos dois meses.
“Os dados da pesquisa mostram que os números dos perfis de Carlos no Instagram, Facebook e Twitter são os piores desde o início do governo de Jair Bolsonaro”, segundo a colunista.
“Desde janeiro de 2019, o vereador possui os melhores números no Instagram. A média mensal era de cerca de 3,15 milhões de interações. No entanto, em julho, este número foi de 2,6 milhões e, em agosto, reduziu a 2 milhões”, continua.
A perda também ocorreu no Twitter e no Facebook. Na primeira plataforma, enquanto desde janeiro de 2019 a média mensal é de 2,15 milhões, em julho foi 1,33 milhões e em agosto de 937 mil. Já na segunda rede social, a média era de 1 milhão, mas em julho, o vereador obteve apenas 898 mil e, no mês passado, 531 mil.
“Esses números nas redes sociais de Carlos Bolsonaro também refletem uma redução nas postagens. A média mensal de posts do vereador no Facebook era de 92. Mas, em agosto, ele só postou 43 vezes. No perfil do Instagram, o costume era postar 86 vezes por mês. Em agosto, foram só 44 posts”, destaca Dal Piva.
“O Twitter foi o lugar onde Carlos Bolsonaro diminuiu mais sua presença digital. A média mensal dele era de 235 posts. No entanto, em agosto, ele postou 68 vezes - redução de 71%”, continua.
No entanto, o resto da família Bolsonaro manteve a média de publicações, apenas Carlos Bolsonaro registrou essa mudança.
“Carlos não acompanhou os atos em Brasília e São Paulo ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro e seus irmãos, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL)”, lembra a colunista.
“A coluna apurou que o motivo está relacionado ao fato das manifestações terem como foco um discurso inconstitucional contra o STF (Supremo Tribunal Federal)”, informa.
Carlos tem medo de ser preso pelo STF. Em maio, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilo bancária e fiscal de Carlos e de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro. O vereador é investigado pelo Ministério Público por suspeitas de “rachadinhas”.
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