Colunista da Folha assume torcida pública pela morte de Jair Bolsonaro
"Se acredito que as ações do presidente na pandemia causaram e ainda causarão mortes desnecessárias, desejar que ele seja neutralizado incontinenti torna-se obrigação", afirma Hélio Schwartsman, que, no passado, foi processado por André Mendonça com base na Lei de Segurança Nacional
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247 – Por considerar Jair Bolsonaro genocida e responsável por milhares de mortes no Brasil, o jornalista Hélio Schwartsman, colunista da Folha de S. Paulo, assumiu nesta sexta-feira que torce por sua morte, alegando ainda ser adepto da corrente filosófica do consequencialismo. "Digamos que, se Deus, em sua imensa sabedoria, quiser levar o presidente para junto de Si, eu não ficarei nem um pouco chateado", escreve ele, que, no passado, foi processado por André Mendonça com base na Lei de Segurança Nacional, em sua coluna.
"Meu desapego para com a saúde presidencial tem amparo no consequencialismo, a corrente filosófica segundo a qual comportamentos e ações devem ser valorados pelos resultados que produzem, não por estarem em acordo ou desacordo com noções absolutas de bem e mal", afirma. "Se acredito que as ações do presidente na pandemia causaram e ainda causarão mortes desnecessárias, desejar que ele seja neutralizado incontinenti torna-se obrigação. No consequencialismo, todas as vidas têm valor (inclusive as daqueles que desprezamos), mas nenhuma tem mais valor que as de outros", aponta.
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