"Ciro é o ‘Plano A’ da direita e de Rodrigo Maia", afirma Luís Costa Pinto
Para o jornalista, Ciro Gomes “está trilhando um caminho definitivo para ser o candidato dessa centro-direita” na eleição presidencial de 2022. Outro nome cotado, o de João Doria, não tem capilaridade suficiente pelo Brasil para concorrer ao cargo, segundo Luís Costa Pinto. Assista na TV 247
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247 - O jornalista Luís Costa Pinto afirmou à TV 247 que o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) será o nome da centro-direita para concorrer à presidência da República em 2022. Ele classificou Ciro como “Plano A” deste campo e explicou por que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também cotado para o posto, não tem capilaridade para representar o setor na campanha eleitoral.
Luís Costa Pinto disse que Ciro representará em 2022 os partidos conhecidos como ‘liberais democráticos’ e lembrou que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), na última semana, fez menções públicas ao ex-ministro. “Não tenho dúvida de que o Ciro é o ‘Plano A’ da centro-direita, o centro que a gente passa um verniz e chama de ‘liberal democrático’, personificado no DEM, no PSD do Kassab, no MDB e também no PSDB. Ele é o ‘Plano A’ do Rodrigo Maia, que também elogiou ele e deu uma piscada para o lado dele. Ele é o ‘Plano A’ e está disfarçado de ‘Plano B’”.
De acordo com o jornalista, ainda que Doria tenha conseguido eleger seu correligionário, Bruno Covas, para a prefeitura de São Paulo, seu nome é fraco para pleitear a presidência. Desta forma, Ciro Gomes se torna a figura ideal para dar “um verniz social” à centro-direita na corrida presidencial. “O Doria ganhou São Paulo, supostamente, com a eleição do Bruno Covas, só que o Bruno Covas é radicalmente diferente dele. O Covas é melhor do que o Doria, tem um berço político e ele fará, agora, na minha opinião, um mandato diferente daquele que foi a substituição do Doria. Mas o Doria foi derrotado na eleição, ficou escondido nas campanhas. O PSDB fez muitas prefeituras, mas o Doria ficou escondido. O Fernando Henrique [Cardoso] disse que o Doria tem que se nacionalizar, e de fato ele é uma figura desconhecida do Brasil e é o discurso do paulista imperial, do paulistano imperial. O paulistano imperial nunca vai voltar à presidência da República. Então o Ciro é um nome que dá um verniz social para essa direita, ele nao tem nenhum constrangimento de estar ligado a essa turma. Não estou defendendo o Ciro, mas ele é inteligente e perspicaz para se converter nesse candidato de direita. O Ciro nunca foi de esquerda, não é de esquerda e nutre ódio ao PT, e eu falo com a tranquilidade de quem já conversou com ele, e privadamente, inclusive, sobre isso. Não tenho dúvida de que ele está trilhando um caminho definitivo para ser o candidato dessa centro-direita”.
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