China adota posição sobre a solução política do conflito da Ucrânia
China divulga sua posição no 1º aniversário da guerra na Ucrânia
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Rádio Internacional da China - A China divugou nesta sexta-feira sua posiçãoso bre a solução política do conflito na Ucrânia. Eis um resumo
1. Respeitar a soberania dos países. A Lei Internacional vastamente reconhecida, incluindo os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, tem que ser rigorosamente respeitada. A soberania, a independência e a integridade territorial dos países devem ser efetivamente garantida.
2. Abandonar a mentalidade de Guerra Fria. A segurança de um Estado não pode ser realizada à custa da segurança de outros, e a segurança regional não deve ser garantida através do reforço e até expansão de blocos militares. Os legítimos interesses e preocupações de segurança de todos os países devem ser levados a sério e adequadamente tratados.
3. Exercer o cessar-fogo e pôr fim à guerra. Não há vencedor entre as partes envolvidas nos conflitos e nas guerras. As partes envolvidas devem manter racionalidade e contenção para evitar a escalada da crise da Ucrânia. O diálogo direto deve ser retomado o mais breve possível para aliviar a tensão e alcançar o cessar-fogo completo.
4. Iniciar as negociações de paz. O caminho do diálogo e da negociação é a única solução viável para a crise da Ucrânia. Todos os esforços em prol da solução pacífica da crise devem ser encorajados e apoiados.
5. Solucionar a crise humanitária. Todas as medidas favoráveis ao alívio da crise humanitária devem ser encorajadas e apoiadas. As ações humanitárias têm que respeitar o princípio de neutralidade e imparcialidade, a fim de evitar a politização da questão humanitária.
6. Proteger os civis e prisioneiros de guerra. As partes envolvidas no conflito devem respeitar rigorosamente a lei internacional sobre humanidade, evitar ataques contra civis e instalações de uso civil, proteger vítimas de conflito e respeitar os direitos básicos dos prisioneiros de guerra.
7. Proteger as usinas nucleares. A China opõe-se ao ataque às instalações nucleares de uso pacífico, incluindo usinas nucleares, e apela às partes envolvidas para que respeitem a Convenção de Segurança Nuclear e a Lei Internacional, a fim de evitar um acidente nuclear deliberado.
8. Reduzir o risco estratégico. Armas e guerras nucleares não podem ser usadas. A China opõe-se ao desenvolvimento e uso de armas bioquímicas por qualquer país em qualquer situação.
9. Garantir o transporte de grãos. As partes envolvidas devem implementar o Acordo de Transporte de Grãos do Mar Negro assinado pela Rússia, Turquia, Ucrânia e Nações Unidas. A Iniciativa de Cooperação de Segurança Alimentar Internacional, apresentada pela China, fornece uma solução viável para a crise alimentar do globo.
10. Colocar fim às sanções unilaterais. As sanções unilaterais e repressões extremas não resolvem problemas, mas criam novos problemas. A China opõe-se às sanções unilaterais sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
11. Garantir a estabilidade da cadeia industrial e de suprimentos. As partes devem defender o atual regime econômico mundial, opor-se à politização, instrumentação e armamento da economia mundial.
12. Promover a reconstrução pós-guerra. A comunidade internacional deve tomar medias para apoiar a reconstrução pós-guerra em zonas de conflito. A China está disposta a prestar assistência e desempenhar um papel construtivo a este respeito.
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