Cadeia de rádio francesa diz que Bolsonaro faz uma 'gestão criminosa da covid'
A cadeia de rádio France Culture destacou os crimes atribuídos a Jair Bolsonaro pela CPI da Covid e também reforçou que as críticas sobre a gestão da pandemia não partem apenas de políticos tidos como os principais adversários dele
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A cadeia de rádio France Culture destacou que o relatório da CPI da Covid levou "a conclusões finais, pois fala de 'atrasos indesculpáveis', 'negligência intencional', 'charlatanismo' e até mesmo de 'crime contra a humanidade', considerando que Jair Bolsonaro 'expôs deliberadamente os brasileiros à contaminação em massa'".
France Culture é uma cadeia de rádio cultural francesa fundada em 1945 e que pertence ao grupo Radio France. A rede é composta por France Inter, France Info, France Culture, France Bleu e France Musique.
A reportagem destaca que o relatório da CPI também é veiculado por parlamentares que não são do PT, principal adversário de Bolsonaro. "A base é, portanto, mais ampla do que os 'adversários' que o Bolsonaro [tendia a estigmatizar]", reforçou Silvia Capanema, historiadora e professora universitária em Paris, naturalizada francesa. Ela é filiada ao Partido Comunista Francês.
Professor de Planejamento Urbano da Universidade de São Paulo (USP), João Whitaker disse que "Bolsonaro trabalha em uma lógica de bravata: ele faz declarações muito radicais contra o Supremo Tribunal Federal, mas acima de tudo para alimentar suas bases eleitorais". "Cada vez que ele fazia, ele voltava imediatamente (...). Ele sabe muito bem que o Supremo Tribunal Federal tem vários processos pendentes contra ele, sua família e seus filhos", afirmou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247