Bruno Boghossian: governo Bolsonaro age para se proteger de escândalo, mas não para evitar casos de assédio na Caixa

O jornalista disse que o governo "agiu com pressa para proteger Bolsonaro" no escândalo da Caixa Econômica. "Ninguém se mexeu com a mesma rapidez para evitar o assédio", afirmou

Bruno Boghossian e Pedro Guimarães
Bruno Boghossian e Pedro Guimarães (Foto: Divulgação | Reprodução)


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247 - Em sua coluna publicada nesta quarta-feira (29) no jornal Folha de S.Paulo, Bruno Boghossian comentou as denúncias de assédio sexual contra o agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, feitas por funcionárias do banco e afirmou que o governo Jair Bolsonaro (PL) "agiu com pressa para proteger Bolsonaro no momento em que a história virou um escândalo". "Ninguém se mexeu com a mesma rapidez para evitar o assédio", disse.

De acordo com o jornalista, "o comportamento do chefe da Caixa só se tornou um problema quando passou a representar um perigo para o Palácio do Planalto". "O senador Flávio Bolsonaro disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Guimarães topou pedir demissão porque 'compreendeu que poderia ser usado para explorar o presidente'", destacou Boghossian.

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O colunista afirmou que "Bolsonaro entregou uma operação financeira na casa dos trilhões de reais, conferiu prestígio singular e abrigou por mais de três anos um sujeito conhecido como Pedro Maluco". "É difícil acreditar que gente importante do governo não soubesse exatamente quem era o homem instalado no comando da Caixa", acrescentou.

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