'Bolsonaro tem que ser responsabilizado se técnicos da Anvisa forem agredidos', diz Kennedy Alencar

Jornalista Kennedy Alencar afirmou que Jair Bolsonaro deve ser ser responsabilizado por "incitação ao ódio” caso os membros da Anvisa sejam agredidos em decorrência da ameaça feita por ele contra integrantes do corpo técnico da instituição

Jornalista Kennedy Alencar
Jornalista Kennedy Alencar (Foto: Editora 247)


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247 - O jornalista Kennedy Alencar  afirmou, nesta sexta-feira (17), que Jair Bolsonaro deve ser ser responsabilizado por "incitação ao ódio” caso algum membro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja agredido em decorrência da ameaça feita por ele contra integrantes do corpo técnico da agência. Na quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo pela internet, Bolsonaro ameaçou integrantes da Anvisa ao dizer que pediu 'os nomes' dos responsáveis pela autorização do uso de vacinas contra a Covid-19 em crianças acima de cinco anos. 

"A outra questão é essa incitação ao ódio. Esse discurso do Bolsonaro contra os técnicos da Anvisa, Fabíola, ele tem que ser responsabilizado se essas pessoas forem agredidas. E essas pessoas podem ser agredidas. Esse discurso de ódio não pode ser naturalizado. Esse discurso e a naturalização da incitação ao ódio não podem ser aceitas no Brasil. E isso é uma obra do Bolsonaro, sim. Ele é um defensor de torturador, ele joga contra os técnicos da Anvisa, é um irresponsável. Ele tem que ser responsabilizado se uma coisa acontecer”,  disse o jornalista ao UOL News

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Ele também disse ser “absurdo” que Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, questionem as recomendações da Anvisa para a vacinação das crianças de 5 a 11 anos. “É um absurdo a essa altura ter um presidente e um ministro da Saúde que discutam a necessidade de vacinar crianças. Está aprovado lá nos Estados Unidos a autorização, a Anvisa recomenda aqui no Brasil”. 

“O Marcelo Queiroga se comporta como um sabujo, está preocupado em permanecer no cargo e continuar como ministro. Nunca foi ministro da Saúde, nunca foi técnico. Essa coisa de que ele era visto como um técnico por ser médico, nunca atuou assim, sempre atuou mediante os interesses do Bolsonaro", completou. 

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