Bolsonaro instrumentalizou a fome para ganhar votos em 2022, diz Leonardo Sakamoto

Jornalista afirma que Jair Bolsonaro conta com os recursos da PEC dos Precatórios para melhorar a sua popularidade junto à parcela mais pobre da população

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jair-bolsonaro-fome (Foto: ABr)


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247 - O preço da cesta básica subiu em nove das 17 cidades avaliadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Nordeste, onde Jair Bolsonaro registra os piores de aprovação, a alta alcançou todas as capitais: Recife (8,13%), Salvador (3,76%), João Pessoa (3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%) e Aracaju (1,96%).  

“Somente neste ano, o custo da cesta básica subiu 13,58% em Natal, 11,79% em Recife, 7,1% em João Pessoa, 8,49% em Fortaleza, 5,61% em Salvador e 4,44% em Aracaju, segundo o Dieese”, destaca o jornalista Leonardo Sakamoto em sua coluna no UOL. “Enquanto a inflação dos alimentos sobe, a renda média do trabalho cai”, ressalta. 

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O jornalista observa que “o Congresso Nacional promulgou, nesta quarta, a primeira fatia da PEC dos Precatórios, liberando R$ 62 bilhões para o governo bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 no ano eleitoral. Bolsonaro conta com a distribuição desses recursos para melhorar a sua popularidade junto à parcela mais pobre da população, incluindo periferias de grandes cidades e o interior do Nordeste". 

"O presidente, que converteu o Bolsa Família no Auxílio Brasil, tem sido acusado de instrumentalizar a fome a fim de garantir votos em outubro de 2022”, finaliza.

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