"Bolsonaro e Mourão fazem parte do mesmo pandemônio", diz Elio Gaspari
O jornalista Elio Gaspari escreve em sua coluna na Folha de S.Paulo que o general Hamilton Mourão e o presidente Jair Bolsonaro, embora tenham tido posições diferentes, fazem parte do "mesmo pandemônio"
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247 - O jornalista Elio Gaspari escreve em sua coluna na Folha de S.Paulo que Jair Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, mal se falam e não se ouvem.
Contudo, Mourão agora revela que está "pronto para acompanhar Bolsonaro caso ele deseje e vá ser candidato em 2022, porque tudo é possível daqui para lá". “Tudo é possível, mas com recessão, uma pandemia e tanta maluquice solta por aí, o que o país menos precisa é de uma crise entre o presidente e seu vice. Michel Temer detonou Dilma Rousseff, mas sua origem e força política estavam no Congresso. Mourão veio da caserna e, como muitos militares, entrou numa campanha e caiu num governo que pouco tem a ver com o que esperava. O general Eduardo Pazuello não sabia o real tamanho da encrenca em que se meteria. Militar, ele é capaz de achar que manda em quem o ouve e obedece ao que determina o presidente. Melhor destino teve o paisano Nelson Teich, que aceitou o ministério da Saúde e foi-se embora 28 dias depois, salvando sua biografia de médico", escreve Gaspari.
"Tudo é sempre possível, mas há o tudo indesejável. O capitão Bolsonaro governa criando conflitos. O vice-presidente tornou-se um personagem secundário nessa usina de conflitos, mas é parte dela".
"Em dois anos de coabitação palaciana, o general e o capitão tiveram algumas posições diferentes mas, no essencial, fazem parte do mesmo pandemônio", escreve o jornalista.
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