Bolsonaro deu capilaridade e o controle de R$ 36 bi do FNDE para o centrão, diz Miriam Leitão

“É isso que o presidente Bolsonaro está entregando aos indicados de Valdemar Costa Neto, do PL, e Ciro Nogueira, do Progressistas”, afirma a jornalista Miriam Leitão, que apoiou o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff

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247 - A jornalista Miriam Leitão, que apoiou o golpe de 2016, destaca que o “pote de dinheiro do Ministério da Educação fica no FNDE. O Fundo tem mais do que dinheiro, tem capilaridade”. “É isso que o presidente Bolsonaro está entregando aos indicados de Valdemar Costa Neto, do PL, e Ciro Nogueira, do Progressistas”, diz ela em sua coluna no jornal O Globo

“Dos R$ 140 bi a R$ 150 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, dois terços são carimbados. Dinheiro para as universidades federais, os institutos federais, os hospitais universitários. Dos R$ 50 bilhões do FNDE, uns R$ 14 bilhões vão para o Fundeb. O resto — uns R$ 36 bilhões — é o dinheiro almejado”, ressalta. 

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“Os políticos lutam por esse cargo exatamente por essa mistura irresistível entre dinheiro, capilaridade, muitas licitações e distribuição de benesses aos municípios”, afirma a jornalista. “No meio desta devastação que virou o Ministério da Educação, Bolsonaro decidiu abrir um dos seus mais vistosos balcões de negócios para blindar seu mandato”, completa.

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