Bolsonaro cede a radicais e ‘só ferra os pobres', diz Celso Rocha de Barros
Para Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra), Jair Bolsonaro sabota a saúde pública. Para fazer guerra contra governadores arrisca tornar o Brasil um pária internacional, ouvindo sua base radical e ferrando os pobres
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247 - "Na semana passada, o presidente da República decidiu que o governo brasileiro não vai comprar a vacina Coronavac porque ela é fabricada na China. A vacina que o governo federal prefere, da Astrazeneca (a “vacina de Oxford”), também tem insumos chineses, mas Bolsonaro não se importa", escreve o doutor em Sociologia Celso Rocha de Barros.
"Em plena pandemia, vetar uma vacina para sabotar um adversário político é crime que deveria dar uma cadeia boa, mas, sinceramente, por que Bolsonaro teria medo disso?" - questiona o sociólogo.
"O veto à vacina mostrou o quão vacilante é a recente moderação de Bolsonaro. Ele ainda faz questão de manter sua base extremista satisfeita, mesmo com custo de popularidade potencialmente alto".
"Ele ainda aceita sabotar a saúde pública para fazer guerra contra governadores. Aceita o risco, cada vez maior, de tornar o Brasil um pária internacional".
"O veto à vacina mostrou que Bolsonaro continua cedendo aos radicais em tudo que só ferrar pobre".
Leia a íntegra na Folha de S.Paulo
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