Bolsonaro arrastou militares para a "miséria moral", diz Reinaldo Azevedo

"Nunca antes na história deste país um presidente da República submeteu os militares a tamanho vexame", afirmou o jornalista cobre o caso das joias milionárias

Jair Bolsonaro, Mauro Cid e Reinaldo Azevedo
Jair Bolsonaro, Mauro Cid e Reinaldo Azevedo (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução/Instagram | Ricardo Stuckert/PR)


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247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, em artigo publicado no UOL na noite desta segunda-feira (6), afirma que Jair Bolsonaro (PL) arrastou militares para a "miséria moral" ao envolvê-los no caso das joias milionárias.

"Vão vendo a que miséria moral Bolsonaro submeteu, também nesse episódio, membros das Forças Armadas: quem chefiava a delegação que trouxe as joias ao Brasil é um almirante da reserva (Bento Albuquerque); quem transportou as joias e tentou entrar com elas no país é um sargento da Aeronáutica; quem tentou pegar as ditas-cujas na última hora é também sargento da Força; quem organizou a investida final é um tenente-coronel... Nunca antes na história deste país um presidente da República submeteu os militares a tamanho vexame", resumiu Azevedo.

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Para ele, o ofício do ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, com selo do "Gabinete Pessoal do presidente da República", coloca inequivocamente Jair Bolsonaro no centro das investidas para tentar liberar ilegalmente as joias retidas pela Receita Federal. "A ordem existe, é explícita, é escrachada, é assombrosa: aquele que falava em nome de Bolsonaro, fugindo de suas funções, tentou meter a mão nas joias. (...) Na disposição para fazer qualquer coisa, Cid produziu uma das mais contundentes provas contra seu chefe. (...) Já são públicas as várias tentativas de Bolsonaro de pôr as digitais das joias multimilionárias, atropelando as leis".

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