Bolsonaristas discutiram uso do BNDES para organizar rede de comunicação bolsonarista

O empresário Otávio Fakhoury teria tentado organizar com outros bolsonaristas uma grande estrutura de comunicação para o bolsonarismo, com rádios e TVs, através de recursos de financiamento do estatal BNDES

Empresário bolsonarista Otávio Fakhoury
Empresário bolsonarista Otávio Fakhoury (Foto: Reprodução)


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247 - O empresário Otávio Fakhoury, que será ouvido pela CPI da Covid na quinta-feira, 30, “é a figura central na discussão de um projeto para montar uma rede de comunicação, com emissoras de rádio e TV, com viés bolsonarista e de direita”, segundo reportagem do Congresso em Foco.

A comissão do Senado investiga sua participação no financiamento da disseminação de mentiras sobre a pandemia da Covid-19 e suposto envolvimento com o Gabinete do Ódio no Palácio do Planalto.

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Segundo reportagem do Congresso em Foco, informações obtidas pela CPI da Covid apontam que Fakhoury teria tentado organizar uma grande estrutura de comunicação para o bolsonarismo, através de recursos de financiamento do estatal Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conversas obtidas pela CPI da Covid mostram o empresário bolsonarista discutindo “sobre a necessidade de se criar uma estrutura própria e forte de comunicação, diante da dificuldade de veicular, pelos meios tradicionais, informações que iam de encontro às orientações da Organização Mundial de Saúde e dos principais especialistas em saúde”, segundo a reportagem.

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Para isso, os bolsonaristas pretendiam obter uma rádio FM em São Paulo, através da qual iriam evoluir para uma emissora de TV, ao mesmo tempo em que se pretendia criar uma rede de rádios comunitárias.

Entre os interlocutores de Fakhoury estão o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), o blogueiro Alan dos Santos, do Terça Livre, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, assim como o então secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten.

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Em conversas, os bolsonaristas pretendiam ganhar apoio também de patrocinadores entre empresários que apoiam o governo federal, como a rede de lojas Havan, o restaurante Madero e a rede de lojas de material esportivo Centauro.

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