Bolsonarista, Constantino justifica morte de João Alberto no Carrefour por ele ser "enorme"
Rodrigo Constantino ainda disse que ‘oportunistas’ “querem um George Floyd brasileiro para instigar a segregação racial no país mestiço, para jogar uns contra os outros e fomentar um ambiente de desconfiança e revolta”
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247 - Rodrigo Constantino, bolsonarista expulso recentemente da Jovem Pan por culpar mulheres por casos de estupro, justificou a morte de João Alberto Freitas, por dois seguranças do Carrefour que o espancaram até a morte em Porto Alegre, pelo fato dele ser “enorme”.
“O homem, um sujeito enorme, teria ficha corrida na polícia e teria agredido uma funcionária do Carrefour. Por isso ele foi espancado, não pela cor da pele”, escreveu em sua coluna na Gazeta do Povo.
A informação de que João Alberto teria agredido uma funcionária do supermercado é mentirosa e não há registros disso.
“O espancamento, desnecessário dizer, não se justifica, e demonstra todo despreparo dos seguranças. Mas não comprova racismo coisa alguma, ao contrário do que tantos repetem para lacrar com sua plateia”, afirmou.
Segundo ele, “oportunistas” estão aproveitando a morte do homem para estimular “a segregação racial no país mestiço”.
“Querem um George Floyd brasileiro para instigar a segregação racial no país mestiço, para jogar uns contra os outros e fomentar um ambiente de desconfiança e revolta. Querem o caos, enfim. E o homem morto pelos seguranças é apenas um pretexto para essa gente, um instrumento, um meio”, afirma.
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