Boleira abre jogo sobre ação de R$ 15 milhões contra Globo

"Quem me conhece sabe que a verdade está comigo", diz Sandra

(Foto: Reprodução)


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247- Se Amora Mautner saiu em defesa de Walcyr Carrasco, que é acusado de cometer plágio em A Dona do Pedaço (2019), quem conhece Sandra Rodrigues Campos assegura que ela está falando a verdade. Cozinheira em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, há mais de 20 anos, ela tem sua história de vida conhecida por amigos, familiares, clientes e vizinhos. A reportagem  e entrevista são do portal Notícias da TV.

"Quem me conhece sabe que a verdade está comigo. A história contada na novela é minha, não pode ter sido coincidência tantas coisas em comum. Entendo que existem muitas boleiras batalhadoras, guerreiras como a Maria da Paz [interpretada  por Juliana Paes no folhetim], mas nenhuma delas tinha um programa chamado A Dona do Pedaço, cuja marca foi vendida pela Globo no ano de estreia da novela", diz Sandra.

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A vendedora de bolos alega que sua história foi copiada e que ela é a verdadeira Maria da Paz, personagem criada por Carrasco e vivida por Juliana Paes. O caso foi apresentado na 5ª Vara Cível de Rio Preto. Antes de entrar na Justiça, Sandra tentou contato com a emissora de várias formas.

"Eu liguei algumas vezes. Diziam que iam me retornar e nunca fizeram. Tenho anotado todos os protocolos. Mandei mensagem no Instagram para o Luciano Huck, a Juliana Paes, o Marcos Palmeira. Na época, eu só queria reconhecimento porque sei que parte da novela foi inspirada na minha vida e me senti desprestigiada. Depois, em conversa com amigos, percebi que não perdi nada, mas deixei de ganhar. Fora isso, não posso mais usar uma marca que usava desde 2004", conta.

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Segundo os autos, aos quais o Notícias da TV teve acesso, a vendedora pede R$ 5 milhões por danos materiais, R$ 5 milhões por danos morais e mais R$ 5 milhões de indenização por lucros cessantes. Sandra também quer proibir que a Globo use a marca A Dona do Pedaço, que afirma se referir a ela desde 2004. A emissora parou R$300 mil pelo título.

"Os danos materiais são justificados pelo fato de a emissora ter utilizado o meu nome artístico e a minha história sem autorização. Os lucros cessantes são relacionados à falta de repasse relacionado aos direitos autorais, já que a novela faturou bastante. E os danos morais são porque não posso mais utilizar o pseudônimo A Dona do Pedaço, sob pena de estar plagiando algo que me foi plagiado", explica.

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Documento que mostra a venda da marca

Aos 52 anos, Sandra continua pilotando um fogão para sobreviver. Hoje, já não faz mais bolos para vender na rua. "Só para quem encomenda mesmo", ela diz. A cozinheira, agora, cozinha e vende bolinhos de mandioca. Produzir em larga escala lhe dá menos trabalho e mais qualidade de vida. A rotina, no entanto, é tão cansativa que ela respondeu à mensagem desta colunista às 21h30, imaginando se tratar de uma cliente.

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