Biden agora 'corre para fazer as pazes com vilões anteriores do petróleo', diz Nelson de Sá

Segundo o jornalista, a aposta maior é a paz com o saudita Mohammed bin Salman ou MBS, que teria dado a ordem para o desmembramento do jornalista Jamal Khashoggi

Joe Biden
Joe Biden (Foto: Jim Lo Scalzo/Pool via Reuters)


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247 - O jornalista Nelson de Sá observa que ao mesmo tempo em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proíbe a importação do petróleo russo “para punir o ‘pária’ Vladimir Putin” abre espaço para “fazer as pazes com vilões anteriores do petróleo”. O objetivo do embargo é evitar uma crise semelhante à registrada entre os anos de 1973 e 1974 quando “os preços do petróleo dispararam, a estagflação tomou conta e as ações tiveram uma queda só ultrapassada pelo colapso do Lehman in 2008".

 “Mas o Financial Times informa que as coisas não avançam junto ao Irã e foi preciso apelar ao Qatar como mediador. E o New York Times informa que os senadores Marco Rubio, republicano, e Robert Menendez, democrata, se pronunciaram contra o acordo com a Venezuela”, destaca ele em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. 

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Ainda segundo ele, “a aposta maior é a paz com o saudita Mohammed bin Salman ou MBS - que segundo o governo americano deu a ordem para o desmembramento do jornalista Jamal Khashoggi, do Washington Post, e que próprio Biden havia prometido tornar um ‘pária’, na campanha”.

Nelson de Sá observa, ainda, que a imprensa dos EU”A publicou que “‘assessores de Biden avaliam viagem à Arábia Saudita por mais petróleo’". Visitaria MBS, nos próximos três meses, ‘para reparar relações e convencer a bombear mais petróleo’".

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