Bernardo Mello Franco diz que Flávio Bolsonaro realiza 'façanhas judiciais' para fugir de condenação

O jornalista Bernardo Mello Franco comenta "as façanhas judiciais" do Senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Parecer da PGR abre caminho para anular tudo o que a investigação já descobriu, incluindo os cheques de Queiroz para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro

Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


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247 - "Em 2018, o Supremo Tribunal Federal restringiu a farra do foro privilegiado, que protegia políticos investigados por corrupção. A decisão já rompeu a blindagem de deputados, senadores, ministros e outros figurões da República. Só não atinge Flávio Bolsonaro, o primogênito do capitão", escreve Bernardo Mello Franco.

"Em janeiro de 2019, o Zero Um conseguiu a primeira façanha. O ministro Luiz Fux suspendeu as investigações sobre o vaivém de dinheiro em seu antigo gabinete no Rio. Flávio ainda não havia tomado posse como senador, mas alegava já ter direito ao foro no Supremo. Fux aceitou a conversa e concedeu a liminar. Ao fim do recesso, o ministro Marco Aurélio Mello cassou a decisão e devolveu o caso para a primeira instância".

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Em sua coluna no Globo, o jornalista comenta o parecer da Procuradoria-Geral da República ao senador. "A PGR defendeu que a Segunda Turma do Supremo rejeite a reclamação dos promotores contra o TJ. Na prática, isso significaria livrar o senador da primeira instância. E abriria caminho para anular tudo o que a investigação já descobriu, incluindo os cheques de Queiroz para a primeira-dama".

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