Bernardo Mello Franco: desaparecimento de jornalista e indigenista é resultado do desmonte da Funai pelo governo Bolsonaro

“Desde a posse de Jair Bolsonaro, a Funai foi capturada pela causa anti-indigenista. Passou a atuar contra os povos que deveria proteger", afirma o jornalista

(Foto: Divulgação | Funai | Reprodução/Twitter | Reuters)


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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco destaca, em sua coluna no jornal O Globo, que o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no Amazonas, explicitou o desmonte da Fundação Nacional do ìndio (Funai) pelo governo Jair Bolsonaro. “Desde a posse de Jair Bolsonaro, a Funai foi capturada pela causa anti-indigenista. Passou a atuar contra os povos que deveria proteger”, afirma. 

“No dia em que vestiu a faixa, Bolsonaro transferiu a Funai para o Ministério dos Direitos Humanos, entregue à pastora Damares Alves. A mudança foi revertida pelo Congresso, embora o então ministro da Justiça, Sergio Moro, tenha manifestado desinteresse em reaver o órgão.Depois de seis meses sob as ordens de um general, a Funai passou ao comando do delegado Marcelo Xavier. Ex-assessor da bancada ruralista, ele radicalizou o aparelhamento da autarquia. Das 39 coordenações regionais, hoje só duas têm um servidor como chefe titular. Outras 17 estão nas mãos de militares, e quatro são chefiadas por policiais”, ressalta Mello Franco. 

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“O desmonte não é fruto do acaso. Na campanha de 2018, Bolsonaro avisou que não demarcaria “mais um milímetro” de terra indígena. “Vou dar uma foiçada na Funai, mas uma foiçada no pescoço”, acrescentou. Dito e feito”, finaliza.

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