Associação Brasileira de Imprensa terá manifestações em favor da "liberdade imediata" de Julian Assange
Colunista do 247, a jornalista Hildegard Angel participará da iniciativa. Preso no Reino Unido, o ativista australiano revelou crimes de guerra dos EUA
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) receberá na próxima quarta-feira (30) na cidade do Rio de Janeiro (RJ) manifestações em favor da liberdade do australiano Julian Assange, 51 anos. Os atos acontecerão das 16h00 às 19:00, na Rua Araújo Porto Alegre, 71, centro da capital. Colunista do 247 e comentarista do Bom Dia 247 aos domingos, a jornalista Hildegard Angel participará da iniciativa que é liderada por Kristinn Hrafnsson, jornalista investigativo, editor-chefe e porta-voz da plataforma, e por Joseph Farrell, editor e embaixador do WikiLeaks.
De acordo com a ABI, objetivo dos protestos "é buscar o apoio de organizações jornalísticas e da sociedade civil para pressionar a administração Biden a retirar acusações ilegais feitas por Trump contra Julian Assange, e exigir sua liberdade imediata". "A eventual condenação de Assange por essas publicações criminalizaria todas as etapas do processo jornalístico básico: solicitar, receber, possuir e publicar informações verídicas e de interesse público. A defesa do jornalista quer que os EUA retirem as acusações como forma de proteger a liberdade de imprensa no mundo", disse.
>>> Eduardo Bolsonaro aproveita copa no Catar enquanto apoiadores pedem golpe nos quartéis (vídeo)
Em 2010, o jornalista, que está detido no Reino Unido, publicou informações confidenciais sobre os Estados Unidos, revelando crimes de guerra dos norte-americanos no Iraque (Oriente Médio) e no Afeganistão (Sul da Ásia). Os documentos também foram divulgados em veículos como The New York Times (EUA) e o The Guardian (Grã Bretanha). Reino Unido é uma região da Europa formada por Grã Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales) mais a Irlanda do Norte.
Segundo informações confidenciais da Agência Nacional de Segurança dos EUA e divulgadas em 2015 pelo WikiLeaks, autoridades dos EUA também espionaram o governo da então presidente Dilma Rousseff (PT), no Brasil. Um total de 29 telefones de membros e ex-integrantes da gestão petista foi grampeado.
>>> Após massacre em escolas, neonazista do ES almoçou com os pais e foi a casa de praia
Sobre os atos, a ABI afirmou que, "na visão dos representantes do WikiLeaks, a contribuição e o apoio são imprescindíveis para fortalecer a agenda de defesa em prol da liberdade de imprensa, do direito à informação e do exercício do jornalismo em nível internacional".
"Detido sem base legal na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no Reino Unido, desde 2019, o jornalista e ativista australiano, que vive uma dramática situação política e de saúde, está prestes a ser extraditado para os Estados Unidos, onde pode sofrer uma pena de até 175 anos em confinamento solitário".
Em junho de 2022, o Reino Unido aprovou a extradição de Assange para os EUA.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247