"Assino embaixo o que eu disse", afirma Feller, advogado demitido da CNN após ter criticado Bolsonaro por genocídio
"Ser presidente da República é uma responsabilidade muito grande. E eu diria que nós nunca vimos na história desse país um presidente mais irresponsável do que esse que nós temos", reforçou o advogado Marcelo Feller
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247 - "Eu assino embaixo o que eu disse. Existe uma pesquisa que prova isso e espero que no futuro esse presidente seja chamado para prestar contas de seus atos", disse o advogado Marcelo Feller, em entrevista ao programa Boa Noite 247, nesta sexta-feira (17).
Feller foi afastado do programa "O Grande Debate", da CNN, ao defender o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, reafirmando que Jair Bolsonaro é responsável por um assassinato em massa por omissão na política de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
"Ser presidente da República é uma responsabilidade muito grande. E eu diria que nós nunca vimos na história desse país um presidente mais irresponsável do que esse que nós temos", reforçou o advogado.
Ele arguentou que a sua fala no debate da CNN utilizou como base um pesquisa feita por especialistas da FGV e um pesquisador da Universidade de Cambridge, que analisa as falas de Jair Bolsonaro em que ele afirma que "é só uma gripezinha", que não tem necessidade de usar máscara e que é um absurdo as pessoas ficarem em casa e como isso influênciou as pessoas a tomar menos cuidado.
"Essa pesquisa diz que Jair Bolsonaro seria responsável por pelo menos 10% dos contágios. Se já morreram mais de 70 mil pessoas, ele seria responsável pela morte de pelo menos 7 mil pessoas", salientou Feller.
"E eu diria que nós nunca vimos na história desse país um presidente mais irresponsável do que esse que nós temos", acrescentou.
"Eu assino embaixo as minhas falas. O Planalto tem afirmando que vai me processar por essa fala. Eu assino embaixo as minhas fala. Desde que não usado o anonimato, que inclusive é proibido pela Constituição, que hoje, lamentavelmente, a gente vê no gabinete do ódio, nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal", lembrou.
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