Após perder patrocinadores, MPF pede R$ 10 milhões em ação contra Sikêra Jr. e Rede TV por ataques homofóbicos
A petição, assinada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas, em parceria com o grupo Nuances – Grupo Pela Livre Expressão Sexual, Sikêra Jr. carrega uma “constante ameaça nas próprias falas”, que contêm “teor discriminatório e de preconceito”
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247 - O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPF-RS) entrou com uma ação pública contra o apresentador Sikêra Jr. e a RedeTV!, após o bolsonarista ter chamado gays de “raça desgraçada”, na última sexta-feira, 25, durante o programa policial Alerta Nacional, que apresenta na emissora. O órgão ainda pede que as duas partes paguem uma indenização de R$ 10 milhões pelos ataques homofóbicos.
“Vocês são nojentos. A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada, mas vai chegar um momento que vamos ter que fazer um barulho maior. Deixa a criança crescer, brincar, descobrir por ela mesma. O comercial é podre, nojento. Isso não é conversa para criança”, disse o bolsonarista em seu programa voltado ao sensacionalismo.
O canal também tem perdido anunciantes após o apresentador se referir aos LGBT's como "raça desgraçada". Toda a homofobia se deu por conta da campanha realizada pelo Burger King, em prol do Dia do orgulho LGBTQIA+.
Após o movimento Sleeping Giants denunciar nas redes a campanha de ódio promovido por Siqueira, empresas como a TIM, MRV e Hap Vida anunciaram que não irão mais patrocinar o programa do bolsonarista.
Veja a repercussão nas redes:
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