Após ganhar R$ 120 mil para bajular Bolsonaro, Sikêra Jr. perde patrocínio da Caixa, 12º empresa que abandona patrocínio
Sikêra Jr. virou alvo de uma campanha contra a homofobia após dizer ao vivo, na edição da última sexta-feira (25), que os homossexuais são uma "raça desgraçada"
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247 - Após faturar R$ 120 mil em campanhas para fazer propaganda do governo federal, o bolsonarista Sikêra Jr. perdeu o apoio da Caixa Econômica Federal, banco público administrado pela equipe de Jair Bolsonaro. A ação de merchandising prevista para ir ao ar nesta quarta-feira (30) no Alerta Nacional foi transferida para o TV Fama, informa reportagem do portal Na Telinha.
Fontes relataram que três ações previstas para irem ao ar na edição desta quarta do telejornal de Sikêra Jr. foram derrubadas. Além de perder o apoio da Caixa, ele também não terá mais os anúncios da cinta modeladora Delinea Corpus, que faria duas entradas no programa desta noite.
Além da Caixa, outras 11 empresas disseram publicamente que não irão patrocinar o bolsonarista. São elas: Casas Bahia, MRV, TIM, Sorridents, Magazine Luiza, HapVida, Betsul, Seara, BMW Group, Blindex e Delinea Corpus.
Sikêra Jr. virou causou revolta após dizer ao vivo, na edição da última sexta-feira (25), que os homossexuais são uma "raça desgraçada". Mais vídeos com falas homofóbicas proferidas pelo apresentador em outras ocasiões voltaram a ser compartilhados por ativistas LGBTQ+, como Pedro HMC, que entrou de cabeça na campanha juntamente ao Sleeping Giants para pedir às empresas que financiavam o programa para retirarem seus patrocínios.
Além de perder o patrocínio, o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPF-RS) entrou com uma ação pública contra o apresentador Sikêra Jr. e a RedeTV!, após o ataque e pede R$ 10 milhões em ação contra bolsonarista e a Rede TV.
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