'Ao contrário do que dizem os moralistas, o aborto é civilizatório', diz Solnik
"A legalização do aborto salva vidas. Sabe de quem? Da mãe. Porque as mães morrem nesses abortos clandestinos", disse o jornalista à TV 247, ressaltando que no Brasil, mesmo com a proibição do procedimento, mulheres morrem por serem obrigadas a realizá-lo de forma precária, sem ajuda do Estado. Assista
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247 - Repercutindo a decisão do Senado da Argentina de legalizar o aborto no país, o jornalista Alex Solnik afirmou à TV 247 nesta quarta-feira (30) que o aborto, além de civilizatório, salva vidas, e é isso que os argentinos estão colocando em prática neste momento.
Ele ressaltou que a proibição do aborto, como a existente no Brasil, não impede que mulheres façam tal procedimento. Ela apenas obriga que essas cidadãs interrompam a gravidez de maneira precária e clandestina, sem ajuda do Estado, colocando suas vidas em risco. "É claro que o aborto é civilizatório. Isso não é um incentivo ao aborto, isso é para salvar as mulheres porque elas abortam, só que abortam de forma clandestina e de forma muito perigosa. Não é a lei que proíbe o aborto que acaba com o aborto, assim como a lei que proíbe a droga não acaba com a droga. O aborto está proibido no Brasil. Veja quantas clínicas clandestinas de aborto tem, quantas mulheres abortam em clínicas clandestinas usando os recursos mais rudimentares, precários e cruéis. É essa situação que tem que acabar. Ao contrário do que dizem os moralistas, a legalização do aborto salva vidas. Sabe de quem? Da mãe. Porque as mães morrem nesses abortos clandestinos".
"Parabéns à Argentina, é o que eu tenho que dizer. A Argentina está em uma situação econômica muito pior que a nossa, muito pior, mas politicamente, você veja: está vacinando, já aprovou o aborto", conlcuiu Solnik.
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