Alvo de críticas, Facebook tentará afastar adolescentes de conteúdo prejudicial

No momento em que parlamentares dos EUA analisam como a rede social e subsidiárias, caso do Instagram, afetam a saúde mental dos jovens, executivo do Facebook disse neste domingo que a empresa deve introduzir novas medidas para a proteção desse públcio

Facebook retira do ar rede de fake news ligada ao MBL
Facebook retira do ar rede de fake news ligada ao MBL (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)


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WASHINGTON (Reuters) - Um executivo do Facebook Inc disse neste domingo que a empresa deve introduzir novas medidas em seus aplicativos para afastar adolescentes de conteúdos prejudiciais, no momento em que parlamentares norte-americanos analisam como a rede social e subsidiárias, caso do Instagram, afetam a saúde mental dos jovens.

Nick Clegg, vice-presidente do Facebook para assuntos globais, também expressou abertura à ideia de permitir que reguladores tenham acesso aos algoritmos, usados para amplificar conteúdo.

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Clegg disse, no entanto, que ele não poderia responder se os algoritmos amplificaram as vozes das pessoas que invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro.

Os algoritmos "têm que ser cobrados, se necessário, pela regulação, para que as pessoas possam comparar o que nossos sistemas dizem que eles devem fazer com o que realmente acontece", disse Clegg ao programa State of the Union da emissora CNN.

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Ele falou dias depois do ex-funcionário do Facebook e delator Frances Haugen depor no Capitólio sobre como a empresa incentiva usuários a continuar navegando, prejudicando o bem-estar dos adolescentes.

"Introduziremos algo que acho que fará uma diferença considerável, que seria nossos sistemas percebendo que um adolescente está vendo o mesmo conteúdo várias e várias vezes e é um conteúdo que pode não ser favorável ao seu bem-estar, e vamos incentivá-los a olhar para outro conteúdo", disse Clegg à CNN.

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(Reportagem de Susan Cornwell)

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