Altman: fraude na delação de Palocci reforça suspeição de Moro
O jornalista Breno Altman declarou à TV 247 que “as revelações da Polícia Federal de que a delação de Palocci foi uma farsa montada entre o delator e o Ministério Público corroboram ainda mais a tese da suspeição de Sérgio Moro”. Ele ainda acrescenta sobre a atuação de Moro que “são vários elementos de prova, são vários indícios que vão reforçando a tese da suspeição”
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247 - O jornalista Breno Altman falou à TV 247 sobre o fato de a Polícia Federal (PF) ter, na prática, desmoralizado a delação premiada de Antonio Palocci e vazadas pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018. Altman afirmou que “as revelações da Polícia Federal de que a delação de Palocci foi uma farsa montada entre o delator e o Ministério Público corroboram ainda mais a tese da suspeição de Sérgio Moro”.
Ele acrescentou que “a tese da defesa de Lula vai ganhando a cada mês novos elementos comprobatórios, dessa vez com o agravante de que a delação de Palocci teve interferência direta no processo eleitoral”. O jornalista relembrou que “Gilmar mendes alertou para o fato de que Moro guardou na gaveta por três meses a delação de Palocci para lançar exatamente no momento em que pudesse interferir no processo eleitoral”. Ele encerrou dizendo que “são vários elementos de prova, são vários indícios que vão reforçando a tese da suspeição”.
A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação.
De acordo com a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a delação de Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus processo em troca da delação.
O delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais".
Ainda segundo Daher, "as notícias jornalísticas, embora suficientes para iniciar o inquérito policial, parece que não foram corroboradas pelas provas produzidas, no sentido de dar continuidade à persecução penal".
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