Altman condena censura a Trump e critica controle da informação por monopólios privados

"Decisões a esse respeito somente podem caber ao Estado e à Justiça", afirma o jornalista

Jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi
Jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)


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247 – "A defesa da democracia, no mundo moderno, inclui a luta ferrenha pela neutralidade das redes: isso é, os oligopólios privados não deveriam controlar o direito à expressão e o acesso à informação. Decisões a esse respeito somente podem caber ao Estado e à Justiça", postou o jornalista Breno Altman, sobre a decisão do twitter de fechar permanentemente a conta de Donald Trump. Saiba mais sobre o caso:
Sputnik – O presidente dos EUA tem sofrido cada vez mais restrições às suas mensagens na rede social, e após a invasão do Capitólio por seus apoiadores, perdeu mesmo a conta.

O Twitter removeu de sua plataforma a conta responsável pela campanha eleitoral do presidente dos EUA (@TeamTrump), depois de passos semelhantes em relação ao próprio Trump.

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Junto com uma foto do logotipo do Twitter em vermelho com uma foice e martelo, o ainda presidente fez uma publicação semelhante na conta da sua campanha. O Twitter suspendeu a conta imediatamente a seguir.

Mais tarde, Trump disse em sua página oficial que o Twitter não podia silenciá-lo, mas o tweet foi apagado pelos moderadores da rede social.

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A rede social disse que um dos tweets de Trump, que afirmava que seus apoiadores têm uma "VOZ GIGANTE por muito tempo no futuro" e que "eles não serão desrespeitados ou tratados injustamente de nenhuma maneira ou forma!!!" está sendo interpretado como mais uma indicação de que ele não planeja facilitar uma transição pacífica de poder.

Além disso, o gigante das redes sociais disse que começarem a circular dentro e fora do Twitter planos para futuros protestos armados, incluindo um segundo ataque ao Capitólio em Washington e ao edifício da capital do estado, em 17 de janeiro.

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Tweets de Trump

Durante e após o motim no Capitólio em Washington, EUA, por apoiadores de Donald Trump, o Twitter restringiu gradualmente as postagens do presidente norte-americano, até bani-lo da plataforma, citando riscos de incitação à violência.

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Trump foi acusado de incitar indiretamente milhares de seus apoiadores a invadir violentamente o edifício do Capitólio na quarta-feira (6), em uma tentativa de impedir o Congresso de certificar os resultados das eleições a favor de Joe Biden.

Ele usou o Twitter para afirmar que as eleições nos EUA foram fraudadas, apesar de suas muitas derrotas nos tribunais, e para atacar seus oponentes políticos. A plataforma de redes sociais tem aumentado as restrições à conta do presidente norte-americano e seus aliados ao longo de sua presidência.

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