Agressão a repórter foi ato criminoso
Covardia ao quadrado, ataque pelas costas tipo dois contra uma sobre jornalista da Globo pode estabelecer limites para o festival de baixaria que assola a tevê
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Taí, caso para a Justiça. Flagrante. Esses caras dessa MerdTV. A jornalista Monalisa Perrone estava fazendo seu trabalho, e foi atacada. Não sei se vai aparecer gente para defender os caras, mas é indefensável. Todas as regras de civilidade envolvidas na situação foram quebradas. Todas as normas dessa convivência inevitável e tumultuada entre profissionais de imprensa (que é um tipo de profissional, com responsabilidades específicas) e humoristas, cequecistas, paniquistas, merdistas etc (outro tipo, outras responsabilidades, ou nenhuma...) também se espatifaram. Falta de respeito absoluto, diante de milhões de pessoas. Violência pura.
A colega Monalisa, de carreira brilhante na rádio Jovem Pan acrescida de um desempenho exemplar, nos últimos anos, na Globo São Paulo, poderia ter se machucado, se é que não se machucou. Sofrer um afastamento por eventuais consequências. E o trauma, ela que foi covardemente atacada por trás, esse é outro dado. Os caras não chegaram nem pela frente, por onde haveria uma chance mínima de esquiva ou contra-ataque.
Se a agressão dos dois (o que torna a coisa covarde ao quadrado) filhinhos de papai contra Monalisa for encarada como parte do festival de baixarias que assola a tevê, é a sua culminância. Pela internet mais permissiva (em tese), o que com extrema boa vontade alguém pode interpretar como pegadinha, sei lá, continua sendo uma agressão gratuita, sem sentido.
A TV Globo anunciou que estuda adotar medidas legais. Seria bom para a democracia. Um caso desse tipo poderia modelar melhores parâmetros sobre desatinos travestidos de piadas protegidos por uma câmera – que apesar dos diferentes graus de baixaria, têm em comum serem de mau gosto. Desta vez, na agressão sobre a repórter no link diante do Hospital Sírio-Libanês, um ato criminoso.
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